Meios aéreos regressaram hoje de manhã ao combate às chamas em Monchique

  • Lusa
  • 7 Agosto 2018

Esta manhã os meios aéreos regressaram a Monchique para combater as chamas. Pelas 07h30 estavam cinco meios aéreos, aliados a 377 viaturas.

O incêndio que lavra em Monchique, Faro, continua a ser reforçado com operacionais e viaturas no apoio ao combate às chamas, de acordo com os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Às 05h00, o fogo estava a ser combatido por 1.187 operacionais, apoiados por 377 viaturas. Como cair da noite, os meios aéreos, que ultrapassaram a dezena durante o dia, deixaram de operar. Na manhã desta terça-feira, os meios aéreos recomeçaram o trabalho e segundo a página da internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil, pelas 7h30 cinco meios aéreos estavam a combater as chamas em Monchique, aliados a 377 viaturas.

O combate ao incêndio que deflagra desde sexta-feira em Monchique tem sido dificultado pela intensidade e constantes mudanças de direção do vento e pela dificuldade de acesso dos meios terrestres ao terreno devido à densa vegetação existente, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS). Segundo a página da Proteção Civil, “regista-se em todo o perímetro [do incêndio] fortes reativações que, associadas à intensidade do vento, tomam de imediato grandes proporções”.

Há ainda outra zona preocupante para as autoridades, nas Caldas de Monchique, onde o fogo também está a lavrar “com muita intensidade”, acrescentou, referindo-se às termas, uma zona situada a cerca de quatro quilómetros da vila de Monchique e onde existem várias unidades hoteleiras, embora todas já tivessem sido evacuadas pelas autoridades no domingo.

Este foco de incêndio obrigou inclusivamente ao corte da Estrada Nacional 266, disse à Lusa fonte da GNR. Esta estrada liga Monchique a Porto de Lagos, de onde depois se segue até Portimão, via Estrada Nacional 124.

A fonte do CDOS referiu também por volta das 00h00 chegou a haver um corte de energia em Monchique, mas disse desconhecer a causa.

Cerca das 20h00 de segunda-feira, o segundo comandante operacional distrital da Proteção Civil de Faro, Abel Gomes, admitiu no briefing aos jornalistas que o incêndio que pelo quarto dia lavra em Monchique voltou a agravar-se sendo o quadro geral da operação considerado “muito complexo”.

Segundo aquele responsável, os locais mais preocupantes são a zona da Fóia e o sítio da Cascalheira, ambos em Monchique, e a barragem de Odelouca, já no concelho de Silves.

O número de assistências médicas a pessoas na sequência do incêndio subiu para 95, dos quais, 66 são pessoas que apenas receberam assistência e 29 são feridos, todos ligeiros, acrescentou.

“A situação infelizmente alterou-se, tínhamos uma situação mais favorável e registaram-se várias projeções, as quais tiveram um comportamento bastante violento”, assumiu o segundo comandante operacional distrital da Proteção Civil de Faro, Abel Gomes.

Segundo o responsável, o quadro meteorológico “não é favorável”, porque vão manter-se temperaturas altas e a humidade relativa vai continuar baixa, o que fazia antever “uma noite dura de muito trabalho”.

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