Professores apelam ao PCP e BE para chumbarem o Orçamento do Estado
Mário Nogueira, líder da FENPROF, avisa o Governo que “corre o risco de não conseguir aprovar o próximo” Orçamento por causa da contabilização do tempo da carreira dos professores.
“Se o primeiro-ministro não cumprir aquilo a que se comprometeu, terá de explicar por que razão enganou aqueles que lhe aprovaram o Orçamento de 2018. E corre o risco de não conseguir aprovar o próximo”, avisa Mário Nogueira, líder da FENPROF, em declarações ao Expresso [acesso pago].
Também João Dias da Silva, da FNE, considera que “os três partidos” que apoiam o Governo na Assembleia da República “não poderão aprovar um Orçamento” que não reflita os efeitos da contabilização integral do tempo de carreira dos professores que esteve congelados.
Os sindicados não abdicam assim dos nove anos, quatro meses e dois dias, uma posição que também é defendida pelo PCP e Bloco de Esquerda. O Governo, — que propôs, em alternativa, a contabilização de dois anos, nove meses e 18 dias, — diz que os parceiros do Governo “estão errados” na interpretação da norma do Orçamento aprovado no ano passado sobre o descongelamento de carreiras.
Em entrevista ao Expresso, e confrontado com a posição dos parceiros de esquerda que acham que se deve contar os nove anos, António Costa responde assim: “Acham, mas estão errados. Basta ler a norma para ver que ela não diz isso. E a melhor demonstração de que não o diz é que entenderam depois aprovar uma recomendação que dissesse o que a norma não diz”.
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