Retalhistas e CTT ditam arranque positivo em Lisboa
O índice PI-20 iniciou a sessão a a ganhar 0,5%, suportado pela valorização da Jerónimo Martins, da Sonae e também dos CTT, com apenas quatro títulos negativos. Lisboa acompanha Europa.
A praça bolsista nacional arrancou a sessão em terreno positivo, com o PSI-20 a ganhar 0,51%, para os 4.518,27 pontos, suportado pelo avanço dos títulos das retalhistas e dos CTT. O índice luso dá seguimento à recuperação das praças asiáticas após o descalabro que registaram ontem em resultado da vitória de Trump nas eleições presidenciais dos EUA. No resto da Europa, a tendência também é positiva.
Por Lisboa, destaque para as retalhistas que ajudam a impulsionar pelo desempenho do índice luso. As ações da Jerónimo Martins valorizam 0,93%, para os 15,74 euros, enquanto as da Sonae progridem 2,09%, para os 73 cêntimos, apoiadas no bom conjunto de resultados apresentados ontem pela empresa liderada por Paulo Azevedo. “Tal como era esperado, apresentou resultados trimestrais sólidos”, diz o BPI no diário de bolsa de hoje, relativamente às contas divulgadas pela retalhista após o fecho da última sessão. A holding informou que as suas vendas consolidadas aumentaram 11% face a 2015, favorecidas pelas vendas no retalho alimentar (9%) e nas divisões de retalho especializado (18%), sendo que estas últimas beneficiaram da consolidação da Salsa e da Losan.
Referência positiva também para o avanço de 1,11% das ações dos CTT, para 6,29 euros, mas também para a subida de 0,85%, para os 24 cêntimos registada pelos títulos da Pharol. Uma subida que ocorre apesar da brasileira Oi ter apresentado prejuízos de 288,8 milhões no terceiro trimestre.
Em queda, destaque para o BCP, cujos títulos recuam 0,87%, para os 1,14%, depois de ontem o banco liderado por Nuno Amado ter revelado prejuízos no acumulado dos nove primeiros meses do ano: 251 milhões de euros. Ontem, o banco também realizou a assembleia geral de acionistas, tendo sido adiada para o dia 21 de novembro a votação da passagem da blindagem dos direitos de voto dos atuais 20% para 30%.
Já o BPI perde 0,18%, para os 1,13 euros.
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