Efacec apoia equipa chinesa de Fórmula 1 dos carros elétricos
A empresa portuguesa Efacec quer dar visibilidade à mobilidade elétrica, e, através de uma parceria, vai apoiar uma equipa chinesa de "Fórmula 1" para carros elétricos.
Fórmula 1 para carros elétricos? Existe, e a empresa portuguesa Efacec vai apoiar a equipa campeã, a Techeetah Formula E Team, durante os próximos três anos.
A Efacec encontrou na China Media Capital (CMC), que se foca em novas tecnologias, media e desporto, uma nova parceria. A CMC detém a equipa titular de Fórmula E, a maior competição de carros elétricos do mundo organizada pela Federação Internacional do Automóvel, que passa a ter o patrocínio da Efacec.
“A Fórmula E é o futuro do automobilismo”, diz Ângelo Ramalho, CEO da Efacec, citado em comunicado. O CEO quer associar a empresa a este “ecossistema que alia desporto, sustentabilidade e entretenimento e que proporciona uma plataforma única para o desenvolvimento de negócios”.
O carro usado pela equipa na Época 4 da competição foi o primeiro deste tipo a passar por Portugal. Foi apresentado durante a celebração do acordo entre as empresas, em Lisboa.
A próxima corrida da quinta época das corridas elétricas está marcada para 15 de dezembro deste ano — o Ad Diriyah E-Prix, na Arábia Saudita. Os veículos que participam são monolugares equipados com motores elétricos. Esta época será diferente das outras, porque os carros vão passar a ter autonomia para completar a totalidade dos grandes prémios, pondo fim à troca de veículo a meio da prova.
Do lado da equipa, estão confiantes que podem “oferecer um verdadeiro retorno do investimento para a Efacec, não só enquanto equipa extremamente competitiva como também enquanto organização business oriented, que pode proporcionar um crescimento comercial aos parceiros”, afirma Mark Preston, Team Principal da Techeetah Formula E Team, citado em comunicado.
“Esta é uma oportunidade única para a Efacec reforçar o seu posicionamento e notoriedade junto dos principais players internacionais de mobilidade elétrica”, acrescentou Ângelo Ramalho. A empresa portuguesa quer que a mobilidade elétrica, nomeadamente as soluções de carregamento rápido e ultra-rápido, seja uma das áreas core do grupo nos próximos dez anos.
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