Farfetch arranca a cair, mas já recuperou. Wall Street no vermelho
A Farfetch arrancou a segunda sessão como cotada na bolsa de Nova Iorque com perdas. Wall Street abriu no vermelho, em mais um dia de escalada da guerra comercial entre os EUA e a China.
Depois de brilhar na sessão de estreia, a Farfetch caiu no arranque da sessão desta segunda-feira, mas rapidamente conseguiu recuperar. Neste dia, em que é aplicada a maior ronda de tarifas até agora entre os EUA e a China, os índices norte-americanos abrem todos no vermelho.
A Farfetch abriu a sessão a cair quase 2%, para os 27,89 dólares, mas a recuperação deu-se pouco tempo depois. A empresa regista agora ganhos de 2,81% para os 29,25 dólares. A empresa fundada por José Neves disparou 42,25% na estreia na bolsa de Nova Iorque na passada sexta-feira. Para a entrada no mercado de capitais foi fixado o valor de 20 dólares por ação da plataforma digital de luxo, que foi escalando ao longo da sessão. Chegou a um valor máximo de 30,60 dólares por ação e fechou a valer 28,45 dólares.
A bolsa de Nova Iorque abre no vermelho. O principal índice de referência, S&P 500, inicia a sessão a perder 0,28% para 2.921,36 pontos, e o tecnológico Nasdaq a deslizar 0,59% para 7.939,75 pontos. Também o industrial Dow Jones arranca a negociação no vermelho, com perdas de 0,24% para 26.679,27 pontos.
Os investidores estão receosos neste dia em que, depois de os Estados Unidos e a China aplicarem, de modo recíproco, novas tarifas aduaneiras, Pequim acusa Donald Trump de fazer “bullying comercial”. Ainda assim, os chineses dizem estar dispostos a retomar as negociações para travar a escalada da guerra comercial. As tarifas chinesas afetam produtos químicos, roupas e componentes automóveis.
De assinalar ainda o desempenho da empresa de media Comcast que venceu a batalha pela Sky, num leilão com a Fox, com uma oferta no valor de 17,28 libras por ação. Mas este negócio não impediu que a empresa comece a sessão a cair 5,94%.
(Notícia atualizada às 15h17)
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