Costa recusa divergências com Marcelo sobre Tancos
"Pela minha parte o Governo é um livro aberto não tenho nada a esconder", garante Costa. O primeiro-ministro defende que sempre esteve em convergência com o Presidente da República sobre Tancos.
António Costa reafirma que está em convergência com o Presidente da República, e que a administração não teve conhecimento de que houvesse alguma operação ou ações ilegais no caso das armas roubadas em Tancos.
“Não dei nenhum conselho ao Presidente da República, pelo contrário sublinhei a total convergência que temos tido sobre esta matéria”, disse o primeiro-ministro em declarações no Web Summit, transmitidas pela RTP 3. Em causa estão as afirmações do primeiro-ministro nas quais terá sugerido que Marcelo Rebelo de Sousa deveria ser menos ansioso.
“Aquilo que sei é que, desde o primeiro dia, o Governo e o Presidente têm tido uma posição absolutamente convergente no que diz respeito a esta matéria”, destaca António Costa. Adianta, no entanto, que o Governo tem de agir com maior recato porque sempre que faz comentários é “mal interpretado” como querendo ter influência sobre o poder judicial, enquanto o “PR tem a idoneidade de poder fazer comentários sem que seja feita essa leitura”.
“Toda a gente de boa-fé interpretou bem as minhas palavras”, apontou, ao que acrescentou: “Não podem distorcer as minhas palavras, porque as minhas palavras não permitem ser distorcidas”.
Sobre a comissão de inquérito, que já foi aprovada e vai tomar posse na próxima semana, dia 14, o primeiro-ministro diz que espera que seja útil e que “apure tudo o que e necessário apurar”. “Pela minha parte o Governo é um livro aberto não tenho nada a esconder“, garante Costa, que afirma que desconheciam totalmente que houvesse alguma operação.
Costa relembra ainda que há uma investigação criminal em curso, que espera que permita identificar quem roubou, se há cúmplices ou outras ações de perturbação da investigação. Reforça que “o essencial é que tudo se esclareça”, adiantando que “estamos totalmente disponíveis para colaborar com quem seja necessário”.
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