Wall Street abre em queda. Apple afunda
A gigante tecnológica está a ser especialmente penalizada pela revisão em baixa do preço-alvo das ações pelo Citi, mas também por ter perdido um processo judicial com a Qualcomm.
As principais bolsas norte-americanas abriram esta segunda-feira em queda, com a Apple a impedir as tentativas de recuperação das ações. Wall Street continua a ser penalizado pelas tensões em torno da guerra comercial entre EUA e China, tendo fechado a semana passada com a maior queda semanal desde março.
O índice industrial Dow Jones abriu a cair 0,17% para 24.353,45 pontos, enquanto o S&P 500 perde 0,10% para 2.636,09 pontos e o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,11% para 6.961,83 pontos.
As ações ainda tocaram no verde antes da abertura, mas acabaram por não resistir. “Houve alguma dificuldade em escolher uma direção chave, no pre-market trading, que resistisse devido à quantidade de danos que foi causado nos mercados durante as últimas duas semanas”, afirmou Art Hogan, estrategista chefe de mercados da B. Riley FBR, em declarações à agência Reuters.
A Apple está a ser especialmente penalizada pela revisão em baixa do preço-alvo das ações pelo Citi, mas também por ter perdido um processo judicial com a Qualcomm, que pode significar a proibição de venda de alguns iPhones na China. O banco de investimento cortou o preço-alvo para 200, da anterior meta de 240 dólares, justificando que “a guerra comercial é negativa para as ações tecnológicas”. As ações caem 1,5% para 165,98 dólares.
No mercado cambial, a moeda norte-americana deprecia-se 0,22% contra o euro, para 1,1404 dólares. Já em relação à libra, aprecia-se 0,78% para 1,2627 dólares e, contra a par japonesa, 0,26% para 112,98 ienes. A yield das Treasuries a 10 anos avançam 0,70 pontos para 2,852%.
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