Wall Street fecha semana com estrondo. Regista maiores quedas desde março

As bolsas registaram fortes quedas na última sessão da semana, Perderam, em cinco dias, quase 5%. É preciso recuar ao passado mês de março para assistir a um saldo tão negativo.

As bolsas norte-americanas fecharam a semana com estrondo. Apesar de terem festejado as tréguas na guerra comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China no arranque da semana, nesta última sessão assistiu-se a quedas acentuadas. Wall Street registou perdas de até 3%.

O S&P 500 encerrou a negociação a perder 2,34% para 2.632,95 pontos. O industrial Dow Jones, por sua vez, perdeu 2,25% para 24.387,25 pontos, isto enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 3,04% para 6.969,79 pontos.

Em apenas cinco dias, o S&P 500 registou um total de perdas acumulado de 4,6%, enquanto o índice industrial recuou 4,5%. Já o tecnológico Nasdaq — que em cinco dias registou perdas acumuladas na ordem dos 4,9% — foi o índice mais penalizado. É preciso recuar ao passado mês de março para assistir a perdas semanais mais expressivas.

A pesar nas bolsas norte-americanas esteve o regresso dos receios quanto ao impacto da guerra comercial. Esses receios abalaram o sentimento dos investidores, mas fizeram-se sentir especialmente nas empresas tecnológicas. O destaque foi para a Apple, que encerrou a sessão a desvalorizar 3,57% para 168,49 dólares, enquanto a Amazon perdeu 4,12% para 1.629,13 dólares.

Também os dados relativamente ao emprego desiludiram. De acordo com o Departamento do Trabalho, os números ficaram abaixo do cenário previsto pelos analistas, que previam a criação de 185 mil empregos. No passado mês de novembro foram criados 155 mil postos de trabalho, quando em outubro tinham surgido 237 mil.

Já o setor da energia foi o que registou perdas mais modestas, depois da notícia de que os maiores produtores de petróleo do mundo (excluindo os EUA) vão reduzir a oferta da matéria-prima em 1,2 milhões de barris por dia, a partir de janeiro. A decisão foi tomada na reunião de dois dias da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros líderes que alinham no acordo de cortes de produção, que terminou esta sexta-feira em Viena, na Áustria.

(Notícia atualizada com mais informação às 21h25)

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