Certificados captam 103 milhões em janeiro. Aforro crescem pelo terceiro mês

O investimento em produtos de poupança do Estado cresceu 123 milhões em janeiro, suportado pelas aplicações em certificados do Tesouro, mas com os certificados de Aforro a acelerarem pelo 3.º mês.

O investimento em produtos de poupança do Estado cresceu em janeiro, para máximos de outubro, suportado pelas aplicações em certificados do Tesouro, mas com os certificados de Aforro a acelerarem pelo terceiro mês consecutivo. De acordo com o Banco de Portugal, as aplicações em certificados aumentaram em 123 milhões de euros no primeiro mês do ano, com o investimento nesses produtos a atingir um novo máximo de sempre.

O último boletim estatístico do Banco de Portugal mostra que o investimento em certificados ascendeu a 28.413 milhões de euros, em janeiro, um aumento de 123 milhões face ao verificado em dezembro.

Trata-se do segundo mês consecutivo de crescimento, após o primeiro recuo em seis anos registado em novembro, e que resulta sobretudo do aumento do investimento em certificados do Tesouro.

Evolução das aplicações no último ano

Fonte: Banco de Portugal

No primeiro mês do ano, as aplicações neste produto aumentaram 103 milhões de euros face a dezembro, colocando o investimento em 16.521 milhões de euros.

Mas também os certificados de aforro contribuíram de forma positiva para a evolução das aplicações em certificados, cujo investimento total ascendeu a 11.892 milhões de euros.

Entre dezembro e janeiro, o mais antigo produto de poupança do Estado cresceu 20 milhões de euros. O primeiro mês deste ano foi assim o terceiro seguido em que os certificados de aforro ganharam dinheiro, invertendo o rumo descendente observado ao longo de dois anos. Seria ainda necessário recuar até julho de 2016 para ver as aplicações em certificados de aforro aumentarem tanto como em janeiro deste ano.

Essa conquista de aplicações pelos certificados de aforro coincide no tempo (novembro de 2018) com o vencimento dos primeiros Certificados do Tesouro Poupança Mais, lançados em 2013, e que vieram substituir os originais Certificados do Tesouro que chegaram a apresentar juros de mais de 7%.

(Notícia atualizada às 11h34 com mais informação)

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