Android: Ótimo para a inovação na Europa
A economia móvel contribui com 1,1 triliões de dólares para o PIB. Só em Itália, o Android gerou, desde o arranque, 79.000 novos empregos de programação de aplicações.
Como prefere o seu smartphone? Grande ou pequeno? Topo de gama ou mais barato? Com muitas ou poucas aplicações? Gosta de ter as suas aplicações arrumadas em pastas ou espalhadas no ecrã principal? Quais são as apps que mais utiliza? Olhe para os telefones das outras pessoas e nenhum deles vai ser igual ao seu.
Há quase uma década, lançámos o Android, o nosso sistema operativo em código aberto. Nesses dias, os smartphones eram raros e o nosso objetivo era torná-los acessíveis para todas as pessoas — de forma a aumentar a escolha e a inovação estimulando a concorrência. Hoje, existem mais de 24.000 equipamentos de mais de 1300 marcas com o sistema operativo Android. Mais de um milhão de apps e muito mais para escolher. Este nível de concorrência, de escolha e de inovação fez baixar preços e proporcionou equipamentos de 40 euros. Aqui está o coração do Android.
A popularidade destes equipamentos não é a única razão do Android ser alvo de atenção mediática. É público que a Comissão Europeia (CE) tem vindo a questionar o facto de como o Android funciona para os fabricantes de telefones, programadores e para si, o próprio utilizador. É claro que estamos a colaborar com a investigação da CE e já respondemos formalmente às questões levantadas. É também importante contar como o Android tem fomentado a concorrência e estimulado o crescimento na Europa.
Tim Berners-Lee eternizou a frase “A Internet é para todos” e o Android é absolutamente para todos. Qualquer pessoa pode criar uma aplicação, qualquer pessoa pode desenhar e levar um telefone ao mercado. Esta situação contrasta com o que se vivia em 2007. Quem criasse uma aplicação tinha que personalizá-la e testá-la numa grande variedade de sistemas operativos, equipamentos e redes – centenas deles. E esses telefones, não eram definitivamente para todos. Em 2006, apenas 1% do mundo tinha um smartphone. Queríamos transformar esta realidade e conseguimos. Atualmente, mais de 1.4 mil milhões de pessoas utilizam o sistema operativo Android em todo o mundo.
Mas, o Android era muito diferente dos sistemas operativos fechados e dos equipamentos disponíveis nessa altura. Ao trabalhar de perto com a indústria de telefones móveis, criámos uma abordagem nova e aberta para os smartphones. No centro estava — e está — um sistema operativo aberto e gratuito. Isto cria um campo onde os fabricantes de telemóveis, programadores e operadores móveis podem competir — e em prol dos consumidores.
Hoje, a gama de telefones e tablets Android vai de uns meros 40€ para smartphones básicos para equipamentos topos de gama que podem chegar aos 1000€. O Android permite a pequenos fabricantes de telefones, como a Wiko e a Archos em França – competirem com os gigantes da indústria diminuindo-se as barreiras de entrada e permitindo-lhes criarem o que imaginarem com ou sem aplicações da Google. Por isso, hoje em dia existem telefones sustentáveis com peças substituíveis; tablets para crianças com botões grandes e coloridos, telefones Dual Slim que permitem ao utilizador a gestão de múltiplas subscrições – entre outros modelos. Hoje em dia, os smartphones, são verdadeiramente para todos.
O nosso objetivo na Google passa por organizar a informação do mundo, e nos dias que correm, os smartphones são a forma principal das pessoas acederem à informação online. Quer seja para encontrarem uma receita ou escolherem um sítio para jantar, nós utilizamos os nossos telefones para aceder à informação no momento. E não o fazemos apenas pesquisando na Web, utilizamos também aplicações. A Play Store — local onde pode descarregar aplicações para os equipamentos Android — criou um mercado online bem diversificado onde a concorrência floresce. As super estrelas europeias surgiram, desde os irrequietos Angry Birds à aplicação francesa de partilha de carros BlaBlaCar. De facto, os programadores aplicações europeus lideram a tabela com 40 das 100 aplicações mais populares na Europa e nos EUA.
Toda esta atividade tem um impacto bastante real em termos económicos, numa altura em que a Europa procura crescimento. A União Europeia está a atualizar legislação para criar o Mercado Digital Único que irá permitir aos empreendedores e negócios europeus tirarem o máximo partido de cada oportunidade. A economia móvel contribui com 1,1 triliões de dólares para o PIB — cerca de 1,4% do valor global. Só em Itália, o Android gerou, desde o seu arranque, 79.000 novos empregos de programação de aplicações. Trata-se apenas do começo – À medida que mais pessoas têm smartphones, começam a programar e a envolver-se, o setor das aplicações poderá criar sozinho em 2018 cerca de 4.8 milhões novos empregos a nível europeu
Ao contrário de outros sistemas operativos, os fabricantes de telefones ou operadores móveis podem interagir e personalizar o seu próprio software; podem, também, comercializar equipamentos Android com ou sem aplicações da Google — e caso, queiram comercializar telefones com aplicações da Google pré-instaladas, não há quaisquer restrições na pré-instalação de aplicações concorrentes.
Demora apenas alguns segundos para descarregar e instalar uma aplicação — e existe mais de 1 milhão de aplicações na Play Store. Em média, um telefone Android vem equipado com 45 aplicações pré-instaladas — e, em média um utilizador descarrega cerca de 50 aplicações. No que diz respeito à escolha para os utilizadores, com o Android as opções de escolha são infinitas.
A liberdade de escolha passa por liberdade para sair e por isso, criámos o Android de modo a permitir que o utilizador possa desinstalar qualquer aplicação pré-instalada, incluindo aplicações da Google. O utilizador pode substituir uma caixa de pesquisa ou um browser em apenas 30 segundos e em poucos passos. Caso não acredite em mim, veja todos os diferentes browsers disponíveis no Google Play: O Firefox foi descarregado mais de 150 milhões de vezes no Google Play e o Opera foi descarregado mais de 200 milhões de vezes.
As pessoas de todo o mundo utilizam o Android pelas opções que ele proporciona. Aqui na Europa, estamos incrivelmente orgulhosos por isso, pois ao criar-se um produto “para todos”, a liberdade de escolha é importante.
Concordamos com a Comissão Europeia que a opção de escolha é crítico e muito importante e acreditamos que a história do Android — desenvolvido para todos — mostra que aumentámos a escolha para os consumidores. E estamos muito orgulhosos pelo facto de milhões de pessoas em todo o mundo concordarem connosco.
Nicklas Lundblad é vice-presidente de Políticas Públicas e Relações Governamentais da Google na Europa, Médio Oriente e África.
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