Petróleo dispara, petrolíferas também. Bolsas em recorde

Há acordo para cortar a produção. Os preços do petróleo estão a disparar, superando a fasquia dos 50 dólares. As petrolíferas estão a ser catapultadas, puxando os índices. Há bolsas em recorde.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) já tinha acordado reduzir a oferta. A dúvida era como. E em quantos barris. Após várias semanas de negociações, os detalhes foram acertados, levando o petróleo a disparar. E com o barril acima dos 50 dólares, as petrolíferas estão em destaque nos mercados internacionais. As bolsas sobem, algumas para recorde.

Os três principais produtores do cartel — Arábia Saudita, Iraque e Irão — resolveram as diferenças em relação a este corte de produção. O cartel vai reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia para 32,5 milhões por dia, confirmou um delegado da OPEP, citado pela Bloomberg, em Viena, na Áustria. E o efeito do corte está a fazer-se sentir de forma expressiva nas cotações da matéria-prima.

O Brent, negociado em Londres, dispara 7,18% para 49,71 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, segue em alta de 6,65% para 48,26 dólares. O Brent londrino já chegou a superar a referência dos 50 dólares, cotação que está a puxar pelas petrolíferas a nível mundial. Na Europa, o setor valoriza 3,3%.

Empresas como a Tullow e Saipem registam valorizações de 10% e 7%, respetivamente, já em Portugal o destaque vai para a Galp Energia que está a disparar quase 5%. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva segue a ganhar 4,98% para cotar nos 12,84 euros, uma valorização expressiva por parte de uma cotada com grande peso no índice português, o PSI-20.

A bolsa nacional apresenta uma valorização de quase 1%, um desempenho ainda assim superior ao registado nas restantes praças europeias — o Stoxx 600 está a somar 0,6%. E também nos EUA a tendência é de ganhos. Tanto o S&P 500 como o Nasdaq estão a valorizar, mas o destaque vai para o Dow Jones que arrancou em recorde. Chegou aos 19.225 pontos.

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