Fortaleza da Torre Velha, em Almada, vai integrar segunda edição do Programa Revive
Aos 33 imóveis inscritos no Programa Revive, o Governo vai inscrever mais 15. Entre eles está a Fortaleza da Torre Velha, em Almada, e a sede do GEE do Ministério da Economia, em Lisboa.
Três anos depois de ter arrancado o Programa Revive, com um pacote de 33 monumentos, o Governo vai anunciar esta quinta-feira mais 15 edifícios que serão reabilitados no âmbito desta iniciativa. Da nova lista fazem parte um edifício pombalino na Baixa de Lisboa e um forte em Almada, construído no século XIV, apurou o ECO.
O Revive foi lançado em 2016, é uma iniciativa que prevê a reabilitação de edifícios públicos classificados, devolutos, através de fundos privados, continuando o Estado como proprietários dos mesmos. 33 imóveis depois, 17 concursos lançados, dos quais sete adjudicados, a iniciativa já soma um investimento total de mais de 54,5 milhões de euros, adiantou o Gabinete do Ministro Adjunto e da Economia, em comunicado.
Mas o Governo quer mais. Esta quinta-feira vão ser anunciados os 15 imóveis que irão integrar a segunda edição do Revive e, desta nova lista, farão parte um edifício pombalino no número 8 da Rua da Prata, em Lisboa, que funciona atualmente como sede do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia, apurou o ECO.
A este vai também juntar-se um outro monumento, mas na margem Sul do rio Tejo. Trata-se da Fortaleza da Torre Velha, em Almada, também conhecida como Forte de São Sebastião de Caparica ou Torre de São Sebastião de Caparica. O imóvel foi considerado Monumento Nacional pelo Governo em abril de 2012.
De acordo com o site da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a fortaleza foi mandada construir por D. João II no final do século XV, com o objetivo de defender a barra do Tejo. A torre assegurou a defesa do estuário e dos portos de Lisboa ao longo de mais de sessenta anos e, durante a dinastia filipina, foi alargada e modernizada. “Durante este período ficava conhecida como Torre dos Castelhanos”. A planta da fortificação “desenvolve-se em “U”, composta por três corpos, e três baluartes com casernas”, refere a DGPC.
Em 1801 ficou desativada, passando apenas a acolher viajantes de barco, e, em 1832, voltou a ser remodelada e reativada para uso militar. Contudo, no final do século XIX, passou a servir apenas como depósito e alojamento.
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