Galp lucra menos. Revê previsões de resultados em alta

A petrolífera encerrou os primeiros seis meses do ano com lucros de 303 milhões de euros. Apresentou uma quebra, explicada com os resultados alcançados no segundo trimestre.

A Galp Energia fechou os primeiros seis meses do ano com lucros de 303 milhões de euros, uma quebra face aos resultados líquidos do mesmo período do ano passado que resulta, em grande medida, de eventos não recorrentes e do efeito de stocks no segundo trimestre. O EBITDA cresceu, tendo a petrolífera revisto em alta a sua projeção para o total do ano.

Enquanto nos seis meses os lucros encolheram 22%, face aos 386 milhões do período homólogo, no segundo trimestre houve uma quebra dos resultados para 200 milhões, o que compara com os 251 milhões um ano antes. “O resultado líquido IFRS foi de 231 milhões, considerando eventos não recorrentes de 14 milhões e efeito de stock de 17 milhões”, diz a empresa.

O EBITDA aumentou 11%, em termos homólogos, para 782 milhões, “suportado pelo aumento da produção no período, pela valorização do dólar face ao euro e refletindo também a implementação da norma IFRS 16″, diz a Galp Energia, notando, no entanto, que “os resultados operacionais foram impactados pelos menores preços do petróleo”.

O crescimento do EBITDA vai continuar. Na atualização às perspetivas para este ano, a empresa diz que o EBITDA esperado deverá ficar “acima de 2,2 mil milhões (anteriormente 2,1 – 2,2 mil milhões), considerando a performance operacional durante o primeiro semestre e a envolvente macroeconómica esperada”.

A produção média de petróleo “no primeiro semestre de 2019 foi de 112,2 mil barris de petróleo por dia, um aumento de 6% em termos homólogos, suportado pelo início de produção do bloco 32, em Angola, e pelo progresso do campo Lula, no Brasil, apesar do impacto da unitização”. Em termos líquidos, após impostos, a produção da Galp Energia “aumentou 5% para 110,3 mil barris”.

A empresa manteve a sua estimativa de aumento da produção da matéria-prima “entre 8% a 12%”, em termos homólogos, apontando, ao mesmo tempo, para um preço do petróleo mais elevado. A Galp Energia aumentou o pressuposto para o preço do barril de Brent de 60 para 65 dólares, mas a margem de refinação agora assumida é de 4 dólares, contra 5 a 6 dólares, anteriormente.

(Notícia atualizada às 8h05 com mais informação)

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