Jerónimo de Sousa diz que plano B do PS é “ver quem menos incomoda”
Em entrevista à Antena 1, Jerónimo de Sousa diz que o PCP "não é descartável" na próxima legislatura e recusa a ideia de fixar linhas vermelhas.
O secretário-geral do PCP defende que o partido não será descartável na próxima legislatura. Jerónimo de Sousa diz que o PS anda à procura da maioria absoluta e avisa que o segundo cenário dos socialistas passa por falar com que menos incomoda.
“O PCP nunca será descartável — é evidente mediante a força que o povo português nos queira atribuir. Não é descartável, porque a composição da Assembleia da República vai determinar muito do futuro das políticas. E ver este esforço do PS, em primeiro lugar a tentar a maioria absoluta por si mesmas, em segundo lugar ver quem é que menos incomoda, mas não esquecendo que se não tiver maioria absoluta, naturalmente que a situação política pode desenvolver-se num quadro — e sempre que existiram maiorias absolutas houve indiferença e subestimação do papel da Assembleia da República — e por isso mesmo essa arrumação de forças vai ser determinante, onde estará com certeza o PCP e a CDU”, afirmou em entrevista à Antena 1.
Na mesma entrevista, Jerónimo de Sousa disse que o partido não tem linhas vermelhas. “Não temos, o que temos é uma política alternativa” à do PS e em cada medida do futuro agiremos. “O que for bom para os trabalhadores e para o povo português votaremos a favor, o que for mau votaremos contra”.
O líder comunista insiste que este é o princípio que anima o partido e que os objetivos do PCP não são “ter mais deputados para mostrar”.
As eleições legislativas estão marcadas para 6 de outubro. As sondagens dão a vitória ao PS mas a maioria absoluta não está garantida.
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