Novo ministro saudita defende continuação de corte da produção de petróleo
O novo ministro da Energia garantiu que a política petrolífera da Arábia Saudita não irá sofrer alterações e defendeu que uma "diminuição da produção beneficiará todos os membros da OPEP".
O novo ministro da Energia saudita, o príncipe Abdel Aziz ben Salmane, declarou esta segunda-feira que é favorável à continuação da política de redução da produção de petróleo para absorver os excedentes.
Nas primeiras declarações depois de ter sido nomeado no domingo pelo pai, o rei Salmane, o ministro sublinhou que a política petrolífera da Arábia Saudita, que assegura um terço da produção da OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo), não irá sofrer alterações.
“As bases da nossa política petrolífera são definidas antecipadamente e não vão mudar“, declarou o ministro à televisão de capitais sauditas Al-Arabiya, à margem de uma conferência sobre energia em Abu Dhabi.
Uma “diminuição da produção beneficiará todos os membros da OPEP“, defendeu.
Os principais países produtores de petróleo devem anunciar na quinta-feira em Abu Dhabi novas descidas da produção para suster os preços.
Um grupo dirigido pela Arábia Saudita, chefe de fila da OPEP, e a Rússia – não membro do cartel – procuram equilibrar o mercado petrolífero, moribundo apesar dos recuos da produção e da oferta proveniente do Irão e da Venezuela, dois países atingidos por sanções dos Estados Unidos.
A nível técnico, o comité ministerial conjunto de seguimento, que agrupa os países membros e não membros da OPEP (grupo OPEP+), é o órgão que vai examinar na quinta-feira o nível de cumprimento de cada país do acordo concluído no final de 2018 para reduzir a oferta.
O príncipe Abdel Aziz, meio-irmão do poderoso príncipe herdeiro Mohammed ben Salmane, é o primeiro membro da família real a assumir este cargo.
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