BRANDS' TRABALHO Do que falamos quando falamos de inclusão?

  • BRANDS' TRABALHO
  • 7 Outubro 2019

A Inclusão é um tema incontornável nos dias de hoje. Está na agenda de todas as áreas de RH, de todos os CEOs. Está nas conversas de corredor, nas conversas de café, nos encontros de família.

Mas do que falamos quando falamos de inclusão?
Porque é que é tão necessário falar de inclusão?
Quando falamos de inclusão, falamos de liberdade. De cada um poder ser quem é, respeitando a liberdade do outro.

in·clu·são
substantivo feminino
1. Acto ou efeito de incluir.

in·clu·ir
verbo transitivo e pronominal
1. Pôr ou estar dentro. = ENCERRAR, INSERIR
2. Inserir num ou fazer parte de um grupo.
verbo transitivo
3. Abranger, compreender, conter.

(in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

A inclusão é um tema essencial porque existe diferença. Qualquer diferença – religião, género, etnia, nacionalidade, idade, limitações físicas, opções políticas… Porque ainda olhamos para a diferença com desconfiança.

Mas na verdade, cada um de nós é único – logo, diferente dos demais.

Mas será que as diferenças têm realmente impacto em contexto de trabalho?
Têm sim. Um impacto claramente positivo!

Diferentes perspetivas estimulam a inovação, estimulam a colaboração e levam a melhores resultados.

Se cada pessoa tiver a liberdade para demonstrar as suas competências de forma clara e aberta, estaremos a estimular o talento e a aumentar a motivação – esta é uma fórmula de sucesso!

Mas para conseguirmos uma cultura verdadeiramente inclusiva é preciso agir de forma clara e dar passos assertivos nesse sentido. É preciso um firme compromisso, que parte da liderança de topo, em criar um ambiente onde todos se sintam – e sejam! – Valorizados nas suas diferenças. Liderar de forma inclusiva dá às equipas um sentimento de confiança, de segurança e de pertença.

O que é preciso para ser um líder inclusivo?

– Conhecer as suas próprias preferências e eventuais preconceitos;
– Estar verdadeiramente disponível para novas perspetivas, novas abordagens e novas formas de decisão
– Procurar ativamente desafiar os seus pontos de vista e valorizar os restantes
– Ser capaz de adaptar o seu estilo de trabalho, de comunicação, de delegação, de acordo com as equipas com que trabalha
– Estimular os contributos de todos
– Promover oportunidades de crescimento para todos

Uma liderança inclusiva leva a um sentimento de pertença e de compromisso que potencia a formação de equipas de alto rendimento e promove a excelência. Gera ainda sentimentos de confiança que por sua vez promovem comportamentos inclusivos – este é o “círculo virtuoso” dos programas de Diversidade e Inclusão.

Quantificando as “virtudes”:

– 57% de incremento em termos de colaboração nas equipas (Coprorate Leadership Council, 2008)
– 6 pontos acima na margem bruta (EY Business Linkage Research, 2013)
– O “The Neuroscience of Trust” (A Neurociência da Confiança) de Paul J. Zak, 2017, evidencia que em empresas de Alta Confiança, as pessoas revelam: 74% menos stress, 40% menos burnout, 106% mais energia, 76% mais engagement, o que resulta em 50% de aumento da produtividade.

Vivemos num mundo em constante transformação. Não há evolução sem diferença. Não há sucesso sem inclusão.

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