Ponte de Sor atrai fábrica de máscaras de oxigénio para aviões supersónicos

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2016

Uma empresa francesa que produz máscaras de oxigénio para aviões supersónicos vai construir uma fábrica em Ponte de Sor e criar até 35 postos de trabalho.

É um projeto “pioneiro em Portugal”, que vai nascer no Alto Alentejo, mais precisamente em Ponte de Sor. Uma empresa francesa que produz máscaras de oxigénio para aviões supersónicos vai construir uma fábrica no município, revelou à agência Lusa o presidente da câmara.

Segundo Hugo Hilário, a empresa pretende arrancar com o projeto “entre março e abril de 2017”, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, distrito de Portalegre, prevendo criar “até 35 postos de trabalho”.

Observando que, em Portugal, “ainda não é fabricado” este tipo de produto na área da aeronáutica, o presidente da câmara municipal indicou que a empresa francesa, já detentora uma unidade fabril em Espanha, quer “expandir o seu negócio no mercado europeu e nos países da lusofonia”.

“Felizmente, conseguimos atrair para Ponte de Sor esta fábrica, após vários contactos entre as partes (câmara e empresa). O administrador da empresa visitou o aeródromo e manifestou total interesse face às nossas infraestruturas e conteúdos já sediados naquela área”, disse.

O autarca explicou que a empresa vai desenvolver inicialmente o projeto em infraestruturas já existentes, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, para, depois, “no espaço de um ano”, avançar com a construção de uma nova infraestrutura e ampliar a sua atividade.

“Nas infraestruturas que vai construir, a empresa prevê investir cerca de um milhão de euros. Na primeira fase deste projeto vão ser criados cerca de 12 postos de trabalho e, a partir de 2018, entre os 25 a 35 postos de trabalho, o que é ótimo”, disse.

Além da sede dos meios aéreos da Proteção Civil, o Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, que tem uma pista de aviação com 1.850 metros, alberga um corpo permanente de intervenção, salvamento e socorro do aeródromo, uma empresa de componentes para aviões e uma empresa de manutenção de aviões ultraleves.

No aeródromo está ainda sediada uma unidade do Aeroclube de Portugal, com a vertente dos planadores, uma empresa de produção de drones, uma de componentes aeronáuticos e uma de manutenção aeronáutica, além de uma escola internacional de pilotos de aviação.

Ainda no mesmo espaço, está instalado um Campus Aeronáutico, que dá apoio aos alunos da academia de pilotos e onde é ministrado um curso superior de produção aeronáutica pelo Instituto Politécnico de Setúbal.

Atualmente, o aeródromo já criou mais de 200 postos de trabalho. Nos próximos tempos vai ainda criar mais emprego, com a evolução de todas as infraestruturas que lá existem”, salientou o autarca.

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