“A economia não só aguenta como agradece o aumento significativo dos salários”
Chegar aos 850 euros de salário mínimo, é um objetivo que, segundo Arménio Carlos, que "não pode ultrapassar a legislatura". "Falámos em 850 euros a curto prazo", diz.
Arménio Carlos voltou a destacar a necessidade de Portugal “romper com o modelo dos baixos salários e trabalho precário”, salientando ainda que “a economia não só aguenta como agradece o aumento significativo dos salários”. A garantia foi dada pelo secretário-geral da CGTP, em entrevista ao Dinheiro Vivo (acesso livre), neste sábado.
Arménio Carlos também garante não ter desistido do objetivo de que o salário mínimo chegue aos 850 euros, contra os 635 euros da proposta do Governo para o próximo ano e 750 euros na legislatura. “Não desistimos, até porque essa proposta está cada vez mais atual“, assegurou o sindicalista, justificando o racional por detrás desse objetivo. “Se há mais poder de compra as empresas vão vender mais e ter mais lucros, o que é positivo”, diz.
E em termos de timing para chegar aos 850 euros de salário mínimo, Arménio Carlos assegura que “não pode ultrapassar a legislatura. Falámos em 850 euros a curto prazo”.
Relativamente ao Orçamento do estado de 2020, Arménio Carlos lembra que a fatura da obsessão com o défice foi paga pelos trabalhadores e que agora lhes compete “apresentar o recibo”, dizendo que há pelo menos três áreas a contemplar. “Um: a melhoria significativa dos salários de todos os trabalhadores (não é com base na inflação deste ou do próximo ano, que isso são manobras de distração do governo). Dois: aumentar o investimento público – que corresponde à melhoria do serviço de que as populações precisam. E três: promover uma política fiscal mais justa: com progressividade e combate à fraude e evasão, além de retirar benefícios escandalosos que existem”.
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