Portugueses estão menos confiantes no novo Governo. Querem reforço dos serviços públicos
Há menos eleitores a anteciparem que António Costa governe melhor do que nos últimos quatro anos. Para o OE 2020, consideram que a prioridade é investir na saúde, educação e transportes.
Os portugueses estão menos confiantes no novo Governo. Em novembro, 29,8% dos eleitores esperavam que o segundo Executivo de António Costa governasse pior, um número que compara com 23,8% em outubro, mês das eleições legislativas, segundo mostra a sondagem realizada pela Intercampus para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios. Os dados mostram ainda que os serviços públicos são a prioridade que os portugueses querem ver.
Entre os eleitores que consideram que a governação de António Costa não se ia alterar, a percentagem caiu para 48%, dos anteriores 51,5%, segundo noticia o Correio da Manhã (acesso pago). Os que esperam uma governação melhor são apenas 13,2%, enquanto em outubro eram 15,4%.
Já questionados sobre o que consideram que deve ser prioritário no Orçamento do Estado (OE) para 2020, quase metade apontou para os serviços públicos, refere o Jornal de Negócios (acesso pago). Entre cinco opções, 46% dos inquiridos respondeu que “investir na saúde, educação e transportes” deve ser a prioridade.
Outros 25% referiu a “redução de impostos para as famílias” e apenas 12% apontou a subida de pensões e salários da Função Pública. Redução da dívida e descida de impostos para as empresas são considerados prioritários para 7% e 4% dos eleitores, respetivamente.
O Governo tem apontado 16 de dezembro como “data indicativa” de entrega da proposta de OE 2020 no Parlamento. Depois disso, a discussão orçamental tem início a 6 de janeiro, já depois do encerramento do parlamento no período de Natal e Ano Novo, seguindo-se a discussão e votação na generalidade, entre 13 e 27 de janeiro. Após discussão e votação na especialidade, bem como avocações para plenário, o encerramento do debate e a votação final global estão previstos para 6 de fevereiro.
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