Governo quer mais 200 mil portugueses com médico de família em 2020
Ao longo deste ano, será atribuído um médico de família a mais 200 mil portugueses, anunciou a ministra da Saúde.
Ao longo do ano de 2020, o Governo pretende cobrir mais cerca de 200 mil portugueses com medico de família, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido, sendo que este número tem em conta a estimativa da taxa de retenção. Atualmente, há cerca de 655 mil utentes sem médico atribuído.
Confrontada com as metas de cobertura da população com médicos de família, a ministra da Saúde aponta que a população aumentou, mas que será feito um esforço de contratar estes profissionais, na audição no âmbito do Orçamento do Estado para 2020, na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças e de Saúde.
A 31 de dezembro de 2019 estavam inscritos 10,3 milhões de utentes nos cuidados de saúde primários, e “este número tem vindo a aumentar continuamente, dificultando a meta de 100%”, explica Marta Temido. A percentagem destes inscritos com médico de família é 93%.
No entanto, a ministra nota que no número de inscrições se inclui população flutuante, como alunos Erasmus até cidadãos migrantes. Por isso, “se considerássemos a população residente, a cobertura seria de 97,7% portugueses com médico de família atribuído”, refere.
O valor apontado pela ministra tem em conta o número de médicos de família que irão obter sucesso nos exames de especialidade, a atribuição de uma lista media de utentes, as taxas de retenção dos especialistas recém-formados e as aposentações.
“Prevê-se que cerca de 470 médicos concluam o internato de formação especializada em Medicina Geral e Familiar em 2020 e que a sua contratação pelo SNS envolva um custo anual de 6,6 milhões de euros”, refere a nota explicativa enviada pelo Ministério da Saúde para o Parlamento a propósito da audição desta segunda-feira.
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