Ramo Vida cresce 20% em França e capta 26 mil milhões de euros em 2019

  • ECO Seguros
  • 29 Janeiro 2020

O mercado francês de seguros Vida registou incremento homólogo superior a 20% na coleta líquida em 2019, com o apurado a aproximar-se dos 26 mil milhões de euros, revelou o regulador do setor.

A receita líquida ascendeu a 25,9 mil milhões de euros no conjunto do ano, evidenciando um aumento de 20,5% face aos 21,5 mil milhões coletados em 2018 e a reafirmar o seguro de vida como principal veículo de poupança em França.

O total de cotizações ascendeu a 144,6 mil milhões (27% deste valor foi aplicado em unidades de conta – planos ligados a fundos), enquanto o montante de prestações desembolsadas pelas seguradoras totalizou 118,7 mil milhões de euros, resultando na coleta líquida de quase 26 mil milhões.

No final de dezembro, cerca de 1,8 bilhões de euros era o valor total da carteira Vida nos cofres das companhias que operam o ramo em França, muito mais do que qualquer outro produto de poupança.

“O seguro Vida mantém-se muito popular entre os franceses”, congratula-se a FFA no comunicado com dados provisórios sobre a evolução deste ramo dos seguros em 2019.

Só em dezembro as entradas líquidas atingiram 800 milhões de euros, mais de 14% face à coleta líquida em igual mês de 2018, revela a FFA.

A anunciada queda de rendimentos face ao contexto prolongado de taxas de juro muito baixas, ou mesmo negativas, levou muitas seguradoras incentivarem os aforradores a diversificar, apostando em produtos Vida e poupança ligados aos fundos de investimento (por via de unidades de conta em que o capital não é garantido mas tem remuneração potencial mais atrativa).

Face ao contexto de rentabilidades pouco animadoras, os fundos clássicos denominados em euros e de perfil mais conservador registaram um ligeiro decréscimo da rentabilidade média (1,4% em 2019, contra 1,8% em 2018).

De acordo com analistas, devido à prudência com que as gestoras de fundos abertos ponderaram a composição das respetivas carteiras, as seguradoras (e indiretamente os aforradores) não tiraram grande proveito da valorização registada em 2019 nos ativos cotados em bolsa (ações).

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