Isabel Camarinha promete intensificar contestação ao Governo
Entre as prioridades definidas pela nova líder da CGTP está o aumento geral dos salários e não apenas do salário mínimo, reiterando "um aumento de 90 euros para todos os trabalhadores".
Menos de uma semana depois de ter sido eleita como secretária-geral da CGTP, em entrevista conjunta ao Público (acesso condicionado) e à Renascença (acesso livre), Isabel Camarinha defende como prioridade o aumento geral dos salários e avisa que a aproximação de um verão quente só depende do PS e do Governo.
“As opções do PS continuam a ser de submissão à União Europeia, à questão da dívida, até quer ficar com excedente no OE em vez de o utilizar para investir e para os salários dos trabalhadores. O que dizemos é que a luta vai ter que continuar e intensificar-se”, alerta, frisando que a central sindical “nunca” foi “mansinha” e que sempre a CGTP “sempre teve esta postura de exigência”.
Entre as prioridades definidas pela nova líder está o aumento geral dos salários e não apenas do salário mínimo, reiterando “um aumento de 90 euros para todos os trabalhadores”. “O aumento significativo dos salários é um imperativo nacional não só para a melhoria das condições dos trabalhadores e das suas famílias, mas também para a economia do país“, aponta Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP, ao Público e Renascença.
A nova líder e a primeira mulher a ocupar a liderança da CGTP, considera fundamental apostar na contratação coletiva. “Podemos discutir tudo na concertação social mas se não houver sinais de que se vai revogar a caducidade das convenções coletivas de trabalho, vamos continuar a ter o bloqueio e a dificuldade de negociar que temos tido [até aqui] com as associações patronais”.
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