Wall Street ainda subiu. Mas caiu outra vez
As bolsas norte-americanas abriram com ganhos, mas voltaram a encerrar em terreno negativo. O volume de transações é baixo, mas o dólar e o petróleo perderam valor.
É a segunda vez que acontece esta semana: as bolsas norte-americanas abrem no verde, anuncia-se a aproximação de novos máximos e… nada. No final de contas, a variação foi pouca, mas negativa. Quinta-feira foi um dia de perdas para Wall Street, apesar dos dados animadores do mercado laboral dos Estados Unidos, revelados pelo Departamento do Trabalho.
Acompanhando a tendência da maioria das praças europeias (à exceção de Portugal e Reino Unido), o S&P 500 fechou a perder 0,06% para 2,249,35 pontos. O industrial Dow Jones voltou a afastar-se da meta dos 20 mil pontos e está agora nos 19.819 pontos, após uma variação negativa de 0,07% — mantém uma valorização de 14% desde o início do ano. Já o tecnológico Nasdaq foi o que mais perdeu nesta sessão, caindo 0,12% para 5.432,09 pontos.
O volume de transações mantém-se baixo, nesta que é a penúltima sessão antes do final do ano: está 40% abaixo da média dos últimos 30 dias. Além disso, após a forte valorização do dólar esta quarta-feira, o valor da divisa norte-americana assistiu esta quinta-feira à maior queda das últimas duas semanas. Também os preços do crude estão em queda, com o barril a negociar-se em Nova Iorque a 53,77 dólares, uma queda intradiária de 0,54%.
Os investidores mantêm-se assim cautelosos, num dia politicamente marcado pela imposição de sanções à Rússia por, alegadamente, ter tentado interferir no resultado das eleições presidenciais à Casa Branca. Em causa, ataques informáticos a e-mails oficiais do Partido Democrata. A decisão deverá colocar Donald Trump numa posição complicada. A 20 de janeiro, o novo Presidente deverá tomar posse.
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