ANI dá 2,7 milhões a três projetos para ajudar a combater Covid-19

Desenvolvimento de ventiladores, produção de equipamentos de proteção individual e testes de diagnóstico mais simples e baratos foram os três projetos selecionados pela Agência Nacional de Inovação.

A Agência Nacional de Inovação (ANI) vai financiar com 2,7 milhões de euros três projetos que têm objetivo de autonomizar a resposta de Portugal ao surto de Covid-19. A produção de equipamentos de proteção individual, o desenvolvimento de ventiladores e testes de diagnóstico mais simples e baratos foram os três projetos selecionados.

“Este financiamento é essencial para apoiar projetos inovadores e aumentar a capacidade do nosso SNS, mas também para envolver as empresas nacionais, neste momento a viver uma crise económica que se prolongará por meses e eventualmente anos, permitindo converter a sua cadeia de produção com produtos com procura a nível nacional e potencial exportador”, explica Eduardo Maldonado, presidente da ANI.

A maior fatia de financiamento, 2,6 milhões de euros, destina-se ao projeto “Atena” do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (Ceiia) que tem como objetivo a conceção, produtização e industrialização de um ventilador médico invasivo de montagem simples e produção descentralizada, para ambiente hospitalar, com conceção, teste e preparação do processo de industrialização em Portugal.

A industrialização dos ventiladores está prevista a partir de setembro e o Ceiia estima que, já este ano, seja possível produzir um total de 1.500 ventiladores, com a previsão de uma forte componente de exportação nos anos seguintes.

Testes ao Covid-19 mais rápidos e baratos, que permitiriam aumentar a capacidade instalada até seis vezes em todo o mundo, é o objetivo do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBet). O projeto conseguiu um financiamento de 40 mil euros, o total requerido pelo iBet.

Segundo o iBet, o “teste massivo ao vírus Sars-Cov-2, que provoca o Covid-19, implica um grande esforço logístico e financeiro”. Nesse sentido, “o objetivo é substituir o atual método baseado em qRT-PCR”, reduzindo-se o custo em 50%, explica em comunicado.

Por fim, com 77 mil euros, o projeto Calçado Solidário @Footure, liderado pelo Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP), mobiliza e envolve empresas do cluster do calçado e dos setores dos componentes plásticos e da moda e tem como principal objetivo a certificação de equipamentos de proteção individual (EPI), incluindo calçado, máscaras e viseiras.

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