“A Igreja Católica tem mais juízo que a CGTP”, diz Rui Rio

O líder do PSD criticou as celebrações da CGTP no 1º de maio, nomeadamente os autocarros que levaram pessoas para Lisboa. E apelou ao Estado para pagar as dívidas às IPSS.

O líder do PSD criticou a atuação da CGTP durante as celebrações no 1º de maio, elogiando, por outro lado, a atitude da Igreja face às comemorações do 13 de maio. “A Igreja Católica tem mais juízo que a CGTP”, disse Rui Rio, à saída de uma reunião com a União das Misericórdias.

“Independentemente do aglomerado de pessoas, o que é absolutamente mais escandaloso são as camionetas que vieram de outros concelhos para transportar pessoas” para a manifestação do Dia do Trabalhador em Lisboa, salientou o líder do PSD, em declarações transmitidas pelas televisões.

Rui Rio acrescenta ainda que “o PCP, a CGTP e em parte o Governo, que o permitiu, acabaram por prestar um péssimo serviço ao Dia do Trabalhador”.

Questionado sobre a decisão de realizar as celebrações do 13 de maio no Santuário de Fátima à porta fechada e sem peregrinos, Rui Rio defende que as comemorações deste dia estão a ser organizadas pela Igreja Católica “de forma equilibrada e sensata face à situação que vivemos”.

Ministério da Saúde “não pagou nada desde janeiro” às IPSS

Rui Rio apontou também o dedo ao Governo devido às dívidas para com as Instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Estas têm recebido “aquilo a que têm direito” da Segurança Social, mas não do ministério da Saúde, que não fez os pagamentos que devia desde o início do ano, adiantou.

O líder do PSD assumiu que “podem ter pago a uma instituição ou outra”, mas reiterou que a “fotografia” dada durante a reunião com os representantes das Misericórdias e das Instituições de Solidariedade “é que desde janeiro não pagam”. Rio apelou assim para que o Estado pagasse as dívidas

Questionado sobre os constrangimentos que a situação causa, Rio aponta que “ou cada uma das instituições tem fôlego financeiro para pagar aos seus fornecedores, ou então são os seus fornecedores que não recebem de quem lhes deve, neste caso é o Estado”.

Se plano de retoma da TAP se confirmar, “é uma empresa regional”

Questionado sobre o plano de retoma de atividade da TAP, que contemplará 71 ligações de Lisboa e três rotas do Porto, Rui Rio criticou a decisão, apontando que, se esta avançar, a transportadora “é uma empresa regional”, não justificando as ajudas estatais que estão a ser estudadas.

“Só vale a pena equacionar o problema da TAP, em termos de estado, se for uma empresa nacional e não regional”, atirou o líder do PSD. Rio admitiu que não tem conhecimento se esta será mesmo a situação, mas ironiza que, se tal distribuição das rotas “71/3” se confirmar, a companhia aérea “é uma empresa regional”.

(Notícia atualizada às 19h30)

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