Número de casos de Covid-19 aumenta 0,78%. Portugal regista 1.218 mortes

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 226 novos casos de Covid-19, elevando para 29.036 o número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus no país. Trata-se de uma taxa de crescimento diária de 0,78%. Nas últimas 24 horas morreram 15 pessoas com a doença, segundo a última atualização ao boletim das autoridades de saúde portuguesas.

Entre os infetados, há 649 pessoas internadas (menos oito pessoas do que no dia anterior), das quais 108 estão em unidades de cuidados intensivos (menos sete). Um total de 4.636 pessoas já recuperaram da doença, mais 814 pessoas desde a passada meia-noite, de acordo com a DGS.

A região do país mais afetada pelo vírus continua a ser o Norte, com 16.352 casos confirmados e 693 óbitos registados. Ainda assim, o número de casos na região de Lisboa e Vale do Tejo tem vindo a crescer, contabilizando agora 8.235 casos confirmados e 273 mortes. Já a região Centro regista 3.626 casos confirmados e 221 vítimas mortais (o mesmo valor que no balanço anterior).

Segundo a informação da DGS, 2704 pessoas aguardam resultado laboratorial e 25.640 cidadãos estão sujeitos à vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas por Covid-19. Desde 1 de janeiro que já foram detetados 294.009 casos suspeitos.

O secretário de Estado da Saúde adiantou, na conferência de imprensa habitual, que, desde 1 de março, já foram realizados “cerca de 636 mil testes de diagnóstico” no país. O dia com mais testes passou a ser 14 de maio, quando se fizeram “cerca de 17.750”.

Governo está a reforçar serviços do SNS

António Sales adiantou que estão a ser reforçados os serviços do Serviço Nacional de Saúde, bem como a segurança, nomeadamente para serviços que não estejam relacionados com Covid-19, na conferência de imprensa diária. “Tem havido reforço para que atividade não Covid possa vir a ser recuperada o mais celeremente possível”, disse o secretário de Estado.

“Estamos, à medida do desconfinamento, a reforçar algumas medidas ao nível das instituições do SNS através dos programas que já tínhamos anunciado, aproveitando alguma aprendizagem com esta situação”, explicou. O secretário de Estado garantiu que “há segurança, os doentes podem recorrer às instituições do SNS para as suas consultas e cirurgias”.

(Notícia atualizada às 13h50)