Restaurantes fecham à meia-noite e grelhadores estão proibidos. Lisboa reforça controlo nos Santos com mais de mil polícias
A Câmara de Lisboa definiu horários restritivos para os restaurantes e cafés de Lisboa nos feriados e Santos Populares, de forma a evitar festejos e ajuntamentos. Haverá mil polícias a fiscalizar.
Os arraiais estão proibidos este ano nos Santos Populares mas, para garantir que as normas de segurança são cumpridas, a Câmara de Lisboa (CML) criou um conjunto de restrições. Os restaurantes, cafés e lojas de conveniência passam a ter horários mais apertados e ficam proibidos os grelhadores e fogareiros, bem como o aumento das esplanadas. Nas ruas estarão mais de mil agentes “com tolerância zero” na fiscalização, diz a autarquia.
Nestes dias de Santos Populares e feriados, a CML criou “um conjunto de normas destinadas a evitar a realização de eventos ou o funcionamento de atividades que possam originar largas concentrações de pessoas”, colocando em causa o cumprimento das regras da Direção-Geral de Saúde, refere a autarquia, em comunicado. Estas normas entram em vigor a partir de hoje, 10 de junho, e mantêm-se até dia 14, domingo (inclusive). São elas:
- Arraiais, marchas e desfiles estão proibidos;
- Os estabelecimentos estão proibidos de instalar no espaço público novo mobiliário urbano como cadeiras, mesas e equipamentos de confeção de alimentos (grelhadores ou fogareiros);
- Está proibida a expansão da área de esplanada;
- Durante estes dias, as lojas de conveniência fecham às 16 horas e só podem abrir às 8 horas do dia seguinte;
- A venda de bebidas alcoólicas nas estações de serviço da cidade está proibida entre as 16 horas e as 10 horas do dia seguinte;
- Cafés, pastelarias e similares fecham às 19h00 e só abrem às 8 horas do dia seguinte;
- Restaurantes fecham o mais tardar às 00 horas e só podem abrir às 8 horas do dia seguinte. Aqui incluem-se as casas de fado, que não podem deixar entrar clientes a partir das 23 horas e encerram à meia-noite.
Para garantir que todas estas regras vão ser cumpridas, a CML vai colocar nas ruas de Lisboa mais de 1.000 agentes da Polícia Municipal e PSP, “para fiscalizarem o cumprimento deste despacho com tolerância zero para quem não cumprir”.
(Notícia atualizada às 13h36 com mais informação)
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