Hoje nas notícias: BES, TAP e banca

  • ECO
  • 17 Julho 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A acusação do Ministério Público no âmbito do processo do Banco Espírito Santo (BES) continua a marcar a atualidade nacional. Sabe-se agora que o “apagão fiscal” relativo às transferências para offshores entre 2011 e 2014 escondeu uma das empresas utilizadas no esquema de financiamento fraudulento do GES. A Águas de Portugal, por seu lado, perdeu mais de cinco milhões com o colapso do banco. Nota ainda para a TAP, que está autorizada a continuar a pagar salários privados, apesar do reforço da posição do Estado.

“Caixa negra” do GES escapou ao Fisco por causa de apagão fiscal

O apagão fiscal relativo às transferências para offshores entre 2011 e 2014 envolveu uma das empresas do Universo Espírito Santo, que foi usada pela entidade suíça Eurofin, segundo o despacho de acusação do Ministério Público relativo ao processo da queda do BES. Em causa está o fundo Zyrcan, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, que é apontado como um dos peões do esquema de financiamento fraudulento do GES, nomeadamente usado para esconder prejuízos. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Águas de Portugal perdeu mais de cinco milhões no BES

Entre a lista de clientes que compraram papel comercial ou obrigações ao grupo consta empresas como a Águas de Portugal, que a 28 de março de 2008 fez dois investimentos: um de 9,8 milhões de euros com um prazo de maturidade a 12 de agosto de 2014, e outro de 800 mil euros no mesmo âmbito. Contudo, com a venda do Novo Banco ao Lone Star, em 2017, as autoridades optaram por liquidar a operação lançada, levando a que o grupo perdesse metade dos 10,6 milhões de euros aplicados no GES, via BES. Leia a notícia completa no Jornal Público (acesso pago).

TAP tem “luz verde” para pagar salários privados

No diploma aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros sobre a TAP, que concretiza a posição de 72,5% do Estado na companhia área, o Executivo aprovou regras para que a gestão da transportadora não fique sujeita às condições aplicadas aos gestores públicos, quer em termos de remuneração, quer na seleção. Deste modo, a companhia tem “luz verde” para pagar salários dos privados. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Miguel Maya queixa-se de regras para bancos com sede em Portugal

Para o presidente executivo do BCP, a concorrência entre os bancos não é justa. Em declarações ao Jornal Económico, Miguel Maya queixa-se: “As regras para os bancos com sede em Portugal são mais gravosas”. Por outro lado, Maya elogia o plano de António Costa e Silva divulgado na semana passada, apesar de relembrar críticas de uma “atuação inconsistente” que diz ter existido no poder legislativo. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Turistas britânicos entram em Portugal via Sevilha e fintam quarentena

O Reino Unido decidiu excluir Portugal dos países com os quais abriu os corredores aéreos, o que significa que os ingleses que viajem para Portugal têm de cumprir uma quarentena de 14 dias quando regressarem ao país. Contudo, há vários turistas britânicos a chegarem a Portugal via Sevilha, fintando a obrigatoriedade de quarentena. Leia a notícia completa no Jornal I (link indisponível).

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