É oficial: Futebol contribuiu com 549 milhões de euros para o PIB português
O Anuário do futebol português da época 2018/2019 mostra que a indústria futebolística apresentou melhorias significativas em relação ao volume de negócios e às contribuições para o PIB nacional.
O futebol profissional nacional gerou 851 milhões de euros, contribuindo assim com 549 milhões de euros para o PIB português em 2018/19, tal como o ECO já tinha noticiado. Os valores do anuário 2018/2019 foram oficialmente apresentados esta quarta-feira na conferência “Futebol Profissional e Economia Pós-COVID19”.
“A Liga Portugal e as Sociedades desportivas geraram cerca de 851 milhões de euros em volume de negócios, que contribuiu com cerca de 549 milhões de euros para o PIB português (0,3%) em 2018/2019“, lê-se no anuário elaborado pela EY. A consultadora salienta ainda que o peso do futebol sobre o PIB poderia ser mais expressivo “se tivessem sido somados os impactos indiretos e induzidos na economia”.
Com um volume de negócios expressivo, a indústria do futebol produziu mais de 150 milhões de euros para o Estado em impostos, representado um aumento de 20,3% nas componentes comparáveis em 2018/2019. Números, que de acordo com a EY, demonstram “uma contribuição mais acentuada em impostos indexados a remunerações, o que constitui uma ameaça à atratividade de talento profissional.”
É também reforçado no relatório o aumento da empregabilidade para 2.621 postos de trabalho “em época de redução de quadro competitivo”, em que, como era esperado, a I Liga foi a maior empregadora das competições profissionais.
“A maior parte dos postos de trabalho provêm das Sociedades Desportivas da Liga NOS, que empregam 1.913 trabalhadores, dos quais 1.099 são jogadores, 196 são treinadores e 618 são funcionários afetos às áreas de suporte“, assinalou a consultora EY no estudo.
Todavia, as melhorias económicas que se verificaram na época anterior sofreram um grande revés com o surgimento da pandemia de Covid-19 em março. De recordar que no passado mês de abril, o organismo que tutela as competições profissionais estimava uma queda entre 350 e 400 milhões de euros nas receitas previsionais imediatas devido à paragem do futebol nacional.
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