Trump deixa Wall Street em stand by
Trump fala publicamente pela primeira vez desde o discurso de vitória nas eleições de 8 de novembro. Investidores procuram sinais de que a próxima Administração continua comprometida com estímulos.
À espera do primeiro discurso público de Donald Trump desde a sua eleição como Presidente norte-americano, a 8 de novembro, Wall Street abriu esta quarta-feira em “banho-maria” com os investidores expectantes quanto àquilo que o novo inquilino poderá revelar acerca da sua intenção de introduzir estímulos orçamentais em grande escala.
O tecnológico Nasdaq, que protagonizou um momento histórico esta terça-feira ao atingir um novo máximo intradiário, iniciou a sessão em alta ligeira de 0,02%, acompanhado pelo Dow Jones, que valorizava 0,12% para 19.880,21 pontos. Já S&P 500 cedia 0,03%.
Trump tem agendado para esta quarta-feira uma conferência de imprensa, justamente a oito dias de tomar posse enquanto Presidente dos EUA. A eleição do republicano em novembro passado trouxe maior otimismo entre os investidores perante a promessa da nova administração baixar os impostos às empresas e aumentar os gastos públicos com obras e infraestruturas.
“A visão negativa sobre as obrigações, a visão positiva sobre as ações, a visão indiferente/negativa sobre os mercados emergentes, o dólar com tendência de subida… tudo está bem suportado do lado da procura como do lado da oferta”, escrevem os analistas do Bank of America/Merrill Lynch. “Temos o receio de que podemos estar próximos de um ponto de inflexão que desafia estas visões mais consensuais“, acrescentaram os analistas.
"A visão negativa sobre as obrigações, a visão positiva sobre as ações, a visão indiferente/negativa sobre os mercados emergentes, o dólar com tendência altista… tudo está bem suportado do lado da procura como do lado da oferta. Temos o receio de que podemos estar próximos de um ponto de inflexão que desafia estas visões mais consensuais.”
De acordo com uma estimativa da Reuters, as empresas do S&P 500 deverão apresentar os melhores resultados em três anos, com os lucros a subirem 5,8% no quarto trimestre de 2016. Os grandes bancos de investimento como o JPMorgan Chase, Bank of America e Wells Fargo vão fornecer os primeiros dados sobre a temporada de resultados no final da semana.
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