Médicos contrariam António Costa sobre auditoria a lar de Reguengos
Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos diz ao Correio da Manhã que o Ministério da Saúde "pede várias vezes à Ordem que faça auditorias, pois é quem tem total capacidade técnica".
A Ordem dos Médicos contraria o primeiro-ministro, António Costa, sobre as competências para fazer relatórios como o de Reguengos. Em declarações ao Correio da Manhã (acesso pago), a entidade que representa os profissionais do setor diz que é até recorrente que o ministério da Saúde peça esse tipo de análise.
“Fazemos auditorias em todas as situações em que se pratica atos médicos, em instituições públicas ou privadas, nomeadamente quando não estão a ser exercidos em condições”, diz Alexandre Valentim Lourenço, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, ao Correio da Manhã. O responsável diz que o Ministério da Saúde “pede várias vezes à Ordem que faça auditorias, pois é quem tem total capacidade técnica para avaliar atos médicos“.
Esta é a reação da Ordem dos Médicos às declarações do primeiro-ministro este sábado ao Expresso. António Costa disse que a Ordem dos Médicos “não tem competência legal para fazer esse estudo”, referindo-se à auditoria ao lar de Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas com Covid-19. “As ordens profissionais existem para regular o exercício da atividade dos seus profissionais, ponto. Não existem para fiscalizar o Estado”, acrescentou o governante.
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