Se OE for “mais do mesmo não podem exigir do PCP um voto a favor”

Jerónimo de Sousa deixa recados a António Costa, mas também críticas a Marcelo Rebelo de Sousa. Diz que foi "o presidente dos poderosos, mais do que o Presidente de todos os portugueses".

Jerónimo de Sousa deixa o alerta ao Governo para o Orçamento do Estado. Depois de ter votado contra o Orçamento Suplementar, o líder do PCP abre a porta a manter o sentido de voto no documento que o Executivo vai entregar na Assembleia da República a 12 de outubro caso se mantenha a mesma linha.

Em entrevista à Antena 1, o secretário-geral do PCP diz que “se a opção para o próximo orçamento for mais do mesmo não podem exigir do PCP um voto a favor“. E acrescenta que o “Plano de Recuperação e Resiliência não dá respostas ao imediato”, numa altura em que o país está mergulhado numa crise provocada pela pandemia.

O comunista não fala sobre as tentativas de António Costa de reeditar a “Geringonça”, mas lembra o Bloco Central. Diz que “a repetição de uma experiência falhada como foi o Bloco Central que existiu, será responsabilidade do PS e do PSD”, acrescentando que o PCP não vai perder, em nenhuma circunstância, o poder soberano de procurar responder aos problemas que estão na ordem do dia.

“Estamos a assistir a jogos de poder do Presidente da República para trazer o PSD para um entendimento governativo”, diz nesta entrevista. E considera que de modo formal ou informal, o Bloco Central é um objetivo do Presidente da República, diz Jerónimo de Sousa.

Sobre Marcelo Rebelo de Sousa, Jerónimo de Sousa acusa-o de ter sido o Presidente dos poderosos e de ter uma visão elástica da Constituição. Diz que o Presidente “nem sempre foi capaz de defender e fazer cumprir a Constituição. Foi o presidente dos poderosos, mais do que o Presidente de todos os portugueses, designadamente dos trabalhadores”.

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