“Precisamos de plano de recuperação. Qualquer plano B significaria atrasos substanciais”, diz Dombrovskis
O vice-presidente da Comissão Europeia alerta que é preciso encontrar uma solução para o veto da Hungria e Polónia, mas adianta que estão a ser feitas as preparações necessárias.
Perante o veto da Hungria e da Polónia aos orçamentos europeus, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia reitera que é necessário alcançar uma solução para avançar com o plano de recuperação. “Qualquer plano B significaria atrasos substanciais”, alertou Valdis Dombrovskis, numa conferência de imprensa na Web Summit.
A Comissão está a “trabalhar para encontrar soluções”, tendo esperança de que seja encontrada uma resposta até à próxima cimeira, adiantou Dombrovksis. Ainda assim, estão a ser feitas as “preparações necessárias” para o caso de não se conseguir chegar a acordo para o orçamento europeu, garantiu.
O Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que equivale a cerca de 90% do Fundo de Recuperação para a crise da Covid-19, tem a aprovação bloqueada, juntamente com o orçamento comunitário para 2021-2027, devido ao veto da Hungria e da Polónia por se oporem a condicionar o acesso a verbas comunitárias ao respeito pelo Estado de Direito.
Entre as possibilidades que estão a ser estudadas encontra-se trabalhar no Next Generation EU apenas com 25 Estados-membros. No entanto, com as alternativas, “enfrentaríamos diminuição de pagamentos, iria afetar negativamente economias, a recuperação e também os países da coesão“, apontou Dombrovskis.
Para além disso, se fosse necessário começar novas discussões para apenas 25 países da União Europeia existiriam atrasos, sublinha. Desta forma, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia reforça que “as alternativas não são atrativas, por isso precisamos de chegar a acordo”.
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