“O rendimento dos trabalhadores também se melhora pela fiscalidade”, diz José Abraão
O líder da Fesap defende que o rendimento dos trabalhadores se melhora pelos aumentos salariais, “mas também pela fiscalidade”. Além disso, lamenta que o diálogo social esteja a ser prejudicado.
Na reunião de concertação social, o Governo propôs aos parceiros sociais um aumento do salário mínimo de 30 euros, o que puxará o rendimento dos trabalhadores para 665 euros. Em entrevista à Renascença (acesso livre)/ Público (acesso condicionado), o líder da Federação de Sindicatos de Administração Pública (Fesap) diz que o rendimento dos trabalhadores se melhora pelos aumentos salariais, “mas também pela fiscalidade”.
“O rendimento dos trabalhadores melhora-se pelos aumentos salariais, o que era desejável até para reanimar o consumo interno, mas também se melhora pela fiscalidade”, apontou José Abraão. “A enormíssima carga fiscal que temos sobre o rendimento do trabalho permitiria criar condições para se despenalizar o rendimento do trabalho”, defende o sindicalista, que pede, por isso, ao Governo uma “opção diferente” da tomada até agora. “Para nós esta questão fiscal é fundamental porque é preciso refazer a nossa classe média”, sinalizou.
Quanto à proposta do Executivo para aumentar o SMN para 665 euros, José Abraão considera que é “manifestamente insuficiente”, uma vez que a “política fiscal depois também entra por aqui”. Além disso, o sindicalista lamentou ainda o facto de o “diálogo social e a negociação coletiva” estar a ser “prejudicado”, pela “necessidade de se construírem maiorias no Parlamento”, apelando a que reabilite o diálogo social.
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