Wall Street avança com otimismo da vacinação nos EUA
Os setores mais afetados pela pandemia são os que beneficiam mais do otimismo face ao início da vacinação contra a Covid-19 nos EUA. Wall Street segue em alta.
Os principais índices norte-americanos estão a valorizar esta segunda-feira, principalmente as cotadas dos setores mais afetados pela pandemia, como é o caso do turismo. As ações beneficiam do início da campanha de vacinação a nível nacional nos EUA. Além disso, o Congresso parece estar cada vez mais perto de aprovar um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana e a Reserva Federal prepara-se para prolongar o programa de emergência de compra de ativos, o que também tende a beneficiar as bolsas.
O Dow Jones soma 0,73% para os 30.265,33 pontos, o Nasdaq avança 0,77% para os 12.472,92 pontos e o S&P 500 valoriza 0,67% para os 3.688 pontos. Também na Europa os principais índices seguem em alta, beneficiando também do arranque da vacinação nos EUA, que se segue ao início da vacinação no Reino Unido há precisamente uma semana. É expectável que tal aconteça nos países europeus no início de janeiro.
Este domingo a vacina da norte-americana Pfizer e da alemã BioNTech foram enviadas para os pontos de distribuição nos EUA, sendo que as injeções começam esta segunda-feira. Este passo é visto como crucial para resolver a pandemia e, consequentemente, a crise económica, permitindo reduzir gradualmente as restrições.
“Não há dúvida de que o mercado está muito otimista com as vacinas a serem finalmente entregues“, diz o analista Thomas Hayes da Great Hill Capital, em Nova Iorque, à Reuters.
As cotadas ligadas ao setor do turismo — que foram afetadas severamente pela pandemia — são as que mais beneficiam desta perspetiva de melhoria da pandemia. A Carnival Corp e Royal Caribbean Cruises, por exemplo, sobem 1,5% e 3%, respetivamente. As transportadoras aéreas como a American Airlines Group também valorizam.
O setor farmacêutico também tem beneficiado do sucesso do desenvolvimento das vacinas. Mas esta segunda-feira a notícia é a da oferta de aquisição da britânica AstraZeneca à norte-americana Alexion Pharmaceuticals. Esta última valorizou mais de 30%, atingindo um máximo de quatro anos. A ser aceite, a oferta de 39 mil milhões de dólares levaria a um dos maiores negócios do ano, segundo a Reuters.
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