Encontros no patamar das escadas, menos pessoas ao jantar e máscaras. As 10 recomendações da DGS para um Natal “seguro”
Da redução dos contactos ao máximo, ao tempo dos encontros familiares, passando pelo arejamento e desinfeção dos espaços, a DGS elaborou 10 recomendações para esta quadra natalícia.
A quadra natalícia aproxima-se e nesta época as famílias tendem a juntar-se. Mas face ao contexto pandémico todos os cuidados são poucos e, por isso, a Direção Geral da Saúde (DGS) elaborou 10 recomendações para minimizar o risco de transmissão da Covid-19.
“É uma quadra em que temos de nos adaptar aos novos tempos e à situação pandémica em que nos encontramos”, avisou Rui Portugal, subdiretor da DGS, na conferência de imprensa desta terça-feira, em declarações transmitidas pela RTP3. Neste contexto, o responsável mencionou que é importante que os portugueses planeiem este Natal, por forma a “encontrar as melhores soluções e a gerir “as expectativas de cada um”.
Da redução dos contactos ao máximo, ao tempo dos encontros familiares, passando pelo arejamento e desinfeção dos espaços, estas são as 10 recomendações da DGS para que os portugueses tenham um Natal com o mínimo risco possível de transmissão da Covid-19:
- Devemos cumprir todas as regras que estejam em vigor nesta quadra, isto relativamente “ao nosso concelho, à nossa região e ao nosso país, em termos quer da mobilidade quer relativo às restrições que eventualmente possam existir sobre ajuntamentos de pessoas”, apontou Rui Portugal;
- As pessoas a quem tenha sido determinado isolamento profilático ou que estejam infetadas “tem o dever, obrigação e solidariedade” de permanecer isolados. No entanto, “distanciamento físico não significa afastamento familiar”, pelo que as pessoas que lhes estão próximas devem prestar todo o auxílio;
- Reduzir os contactos antes desta quadra festiva e durante esse mesmo período. “Em vez de estabelecermos os nossos contactos, socializarmos com um número vasto de pessoas, vamos tentar e devemos reduzir esse número de pessoas substancialmente”, sugere o subdiretor-geral da Saúde;
- Reduzir o tempo exposição em todos os contactos realizados durante esta época festiva. “Em vez de estarmos juntos três, quatro ou cinco horas, vamos tentar estar juntos, com um tempo mais limitado, de duas ou três horas ou de uma hora”. É ainda recomendado que os encontros sejam feitos em espaços exteriores sempre que possível;
- Devem ser minimizados os contactos fora do agregado familiar, isto é, aqueles que não coabitem (irmãos, pais, tios e sobrinhos). “Essa é a regra para considerar a família nesta época em especial”, sinaliza Rui Portugal.
- De preferência, limitar todos os contactos ao agregado familiar com que se habitual, sendo que o contexto fora do agregado familiar deve ser realizado “desejavelmente por meios digitais, por telefonemas, por vistas rápidas no quintal de uns e outros, ou no patamar das escadas”, com distanciamento físico;
- Manter distanciamento físico (entre 1,5 metros e 2 metros) em todas as situações, isto é, nas deslocações, nas cozinhas, nos convívios e nas salas. E evitar de todo os cumprimentos tradicionais.
- Deve ser promovido o arejamento dos espaços, sendo que o risco é menor em espaços maiores. As superfícies devem ser frequentemente desinfetadas.
- Lavar e desinfetar as mãos, seguir a etiqueta respiratória, utilizar máscara “em espaços fechados” mas também em espaços interiores “se não conseguirmos garantir o distanciamento social”, é outra das recomendações.
- A partilha de objetos deve ser limitada. Além disso, Rui Portugal aconselha a que não sejam consumidas substâncias que promovam contactos físicos.
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