IEFP pede licenciatura a formadores de cabeleireiros, costureiros ou cozinheiros
IEFP lançou 394 vagas para admitir formadores, mas o concurso exige que os candidatos tenham uma licenciatura, pelo que a APF alerta que cabeleireiros, costureiros ou cozinheiros podem ficar de fora.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) lançou 394 vagas a termo resolutivo para admitir formadores ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública. Contudo, o concurso exige que os formadores tenham licenciatura, pelo que a Associação Portuguesa de Formadores (APF) alerta que este critério pode deixar muitos formadores de fora, nomeadamente os que dão cursos de estética, cabeleireiro, cozinheiro ou costureiro e que não têm esse nível de ensino superior, avança o Público (acesso pago).
“Há vagas para as quais os formadores não podem concorrer porque não têm licenciatura que nunca foi um requisito para dar formação e não deveria ser um requisito do concurso”, aponta a presidente interina da associação, ao Público, exigindo a anulação desta exigência — que não pode ser substituída por formação ou cursos profissionais — nos procedimentos concursais que estão a decorrer desde 21 de dezembro.
As 394 vagas dividem-se pelas áreas de formação base (222) e de formação tecnológica (172), sendo que é nesta última que se coloca o problema exposto pela AFP, já que inclui formação na área de cuidados de beleza, floricultura, reparação de veículos, metalurgia, costura ou cozinha. Nesse sentido, a associação entregou uma carta à ministra do Trabalho a pedir uma audiência para debater esta questão.
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