Carlos Guimarães Pinto, Carlos Moreira da Silva e Adolfo Mesquita Nunes no +Liberdade
+Liberdade é uma instituto sem fins lucrativos que promoverá a democracia, a economia de mercado e a liberdade individual. O empresário Carlos Moreira da Silva é presidente do Conselho de Curadores.
Um professor de economia e ex-líder da Iniciativa Liberal, um empresário e acionista da BA Glass (antiga Barbosa & Almeida) e um advogado e ex-governante da área do turismo, o que têm em comum? São três fundadores do instituto +Liberdade, uma organização sem fins lucrativos, independente e apartidária, que promoverá os valores da democracia, da economia de mercado e da liberdade individual. Carlos Guimarães Pinto será o diretor executivo, Carlos Moreira da Silva o presidente do Conselho de Curadores e Adolfo Mesquita Nunes presidente da mesa da assembleia geral.
O +Liberdade será anunciado formalmente no próximo dia 12 de fevereiro, revelou Carlos Guimarães Pinto ao ECO, e vai dedicar-se “à educação, à promoção da literacia económica, à informação e à discussão de ideias em prol de uma sociedade livre e mais desenvolvida”. Para combater o que considera ser o espaço ocupado pelas forças iliberais, à direita e à esquerda, “muitas vezes alavancadas na desinformação e iliteracia, oferecendo soluções fáceis e rápidas, mas erradas, para problemas complexos”.
Apartidário, o +Liberdade “reúne pessoas de diversas áreas da sociedade civil que têm em comum o respeito pela democracia, assim como a defesa da economia de mercado e da liberdade individual, dando espaço a todas as correntes de opinião que comunguem destes valores”, sublinha Carlos Guimarães Pinto.
Na carta de princípios que se pode ler na página oficial do instituto, é referido que o “+Liberdade defende as causas do comércio livre, competitividade fiscal, escrutínio dos poderes públicos, combate à corrupção, mobilidade social e liberdade de escolha, tendo como objetivo fomentar uma sociedade inovadora e empreendedora assente na utilização sustentável dos recursos naturais“.
Até à data de lançamento, a 12 de fevereiro, o instituto +Liberdade estará a aceitar a inscrição de membros fundadores em www.maisliberdade.pt/fundadores. Cada membro fundador pode subscrever a partir de uma unidade de participação, ou seja, um voto nas decisões do +Liberdade, e que corresponderá a uma quota anual de 50 euros. Já os menores de 25 anos ficam isentos do pagamento de uma unidade de participação, pagando as seguintes.
Na lista de fundadores do +Liberdade aparecem já nomes como o do empresário Luís Amaral (Eurocash na Polónia e acionista maioritário do Observador), a eurodeputada Lídia Pereira, o gestor André Pinção Lucas e o professor universitário Pedro Santa Clara.
Na página oficial do +Liberdade, são apresentadas as razões do lançamento deste instituto sem fins lucrativos. E os dez pontos que explicam a sua missão:
- Defender os princípios da democracia liberal, como garante de liberdade, prosperidade e justiça.
- Fomentar a literacia económica e financeira porque só assim as pessoas serão capazes de analisar criticamente as opções de política pública.
- Promover a paz e o respeito pelas liberdades individuais, porque o estado não deve ser, de nenhuma forma, um obstáculo à busca pela felicidade.
- Contribuir para que os jovens vejam na emigração uma oportunidade de crescimento pessoal e não uma necessidade de sobrevivência.
- Combater o populismo com realismo, as mentiras com factos, a distorção com objectividade e a impunidade com combatividade.
- Lutar contra o tribalismo e o identitarismo que gera polarização e impede os consensos necessários para a transformação contínua e pacífica da sociedade.
- Garantir que neste canto do mundo desenvolvido, a democracia-liberal se solidificará, resistindo aos inimigos que a combatem a nível global.
- Criar uma sociedade de pessoas informadas sobre as ideias que resultam em prosperidade e igualdade de oportunidades, evitando que os próximos 20 anos sejam iguais aos últimos 20.
- Impulsionar uma economia onde prevalece a concorrência e a mobilidade social contra monopólios e redes de privilégios para que estes benefícios cheguem a todas as faixas da população.
- Assegurar que deixaremos às próximas gerações uma democracia-liberal consolidada e uma economia robusta para que eles não tenham que passar pelo mesmo sofrimento e pelas mesmas lutas que passaram os nossos pais e avós.
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