Queda de 3,5% do BCP pesa na bolsa de Lisboa

O banco liderado por Miguel Maya quebrou uma série de quatro dias em alta devido ao corte na recomendação pelo CaixaBank/BPI para "neutral" (do anterior nível "comprar").

As ações do BCP tombaram 3,5% na sessão desta quarta-feira da bolsa de Lisboa. Os títulos reagiram em baixa ao corte na recomendação pelo CaixaBank/BPI e apesar de os analistas esperarem que os resultados se tenham mantido positivos no último trimestre de 2020. A perda foi a mais expressiva do PSI-20, que fechou a perder 0,38% para 4.821,97 pontos.

O banco liderado por Miguel Maya desvalorizou 3,46% para 0,1226 euros, quebrando uma série de quatro dias em alta. A causa foi o corte na recomendação pelo CaixaBank/BPI para “neutral” (do anterior nível “comprar”) devido à limitada margem até ao preço-alvo de 0,14 euros por ação. Na mesma nota, os analistas antecipam que o BCP registe lucros de 32 milhões de euros no quarto trimestre de 2020, inalterados face ao período homólogo, mas 55% inferiores ao terceiro trimestre de 2020. A apresentação de resultados acontece a 25 de fevereiro.

A par do banco, outros pesos pesados penalizaram o índice de referência nacional. As retalhistas Jerónimo Martins e Sonae recuaram 1,83% e 0,9% respetivamente. Os CTT perderam 0,62% e a Galp Energia cedeu 0,39%.

Em sentido contrário, as elétricas e as papeleiras resistiram ao sentimento negativo. A EDP Renováveis fechou inalterada nos 22,15 euros por ação e a casa-mãe EDP ganhou 0,24% para 4,934 euros. A Altri, Navigator e Semapa somaram entre 0,55% e 1,2%. Também a Nos valorizou 0,72% para 2,80 euros.

Tal como em Portugal, por toda a Europa, as praças inverteram o sentimento e encerraram no vermelho. O Stoxx 600 caiu 0,25%, pressionado pela biotecnológica Galápagos que anunciou durante a tarde a interrupção dos ensaios clínicos para um tratamento contra a fibrose pulmonar e desvalorizou 18,7%. O índice alemão DAX perdeu 0,58%, o francês CAC 40 recuou 0,4% e o espanhol IBEX 35 perdeu 0,9%.

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