Desemprego em Espanha em mínimos desde 2009
Mercado de trabalho em Espanha seguiu o caminho da retoma.
Espanha está com o desemprego em níveis historicamente baixos. É preciso recuar a 2009 para ter uma taxa de desemprego tão baixa, revelam os Dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol. Mas as boas notícias não são absolutas. Isto porque a quebra se justifica em grande parte pela forte queda da população ativa — 102.400 pessoas no últimos trimestre.
No ano passado, mercado de trabalho em Espanha seguiu o caminho da retoma: foram criados 413.900 postos de trabalho, o que coloca o nível de emprego em valores de 2011 — Espanha tem agora 18,5 milhões de pessoas ocupadas. Esta foi uma progressão de 2,29%, ou seja, um ritmo de criação de emprego mais lento face ao registado há um ano.
É possível ainda destacar que a melhoria deste indicador se deve totalmente ao setor privado onde se criaram 428.500 empregos, enquanto o emprego público se reduziu em 14.600. A Função Pública em Espanha já tem menos de três milhões de pessoas. Ainda assim, 2016 foi o terceiro ano consecutivo com criação líquida de emprego.
Em termos de desemprego, o ano acabou com 4,23 milhões de espanhóis desempregados, ainda que continuem ativamente à procura de emprego. A taxa fica assim em 18,63%, o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2009. Mas, numa análise trimestral, a redução do número de desempregados (menos 83.000 pessoas) entre outubro e dezembro, significa que o ritmo de queda foi de 1,9%, ou seja, houve uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores.
A análise setorial permite percebe que foi a agricultura aquele que apresentou o melhor desempenho, com uma redução de 22.900 no número de desempregados e com a maior criação de emprego no trimestre (mais 72.900). Na construção houve uma redução no número de desempregados de 1.900 pessoas, já nos serviços houve um aumento de 63.100.
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