Câmara de Lisboa vai abrir terceira fase de apoios a fundo perdido às empresas

O presidente da Câmara de Lisboa anunciou que a autarquia vai abrir uma terceira fase do Lisboa Protege, o programa criado no âmbito da pandemia para apoiar empresas a fundo perdido.

Três meses depois de ter avançado com um programa de apoio a fundo perdido às empresas da cidade, a Câmara de Lisboa (CML) prepara-se para abrir uma terceira fase desta iniciativa, “antes de um desconfinamento mais abrangente”, anunciou esta terça-feira Fernando Medina.

No dia em que anunciou que a autarquia escapou a uma indemnização de cerca de 240 milhões de euros à Bragaparques, o presidente da CML aproveitou a conferência de imprensa para adiantar que vem aí uma terceira fase do Lisboa Protege. “Terá uma dimensão que é necessária antes de um desconfinamento mais abrangente”, disse o autarca, referindo-se ao programa que dá apoios a fundo perdido às empresas da cidade.

Fernando Medina explicou que esta terceira fase é possível devido à decisão do Tribunal Central Administrativo Sul, que trará um “alívio” nas contas da autarquia. “Até ao momento, no combate à pandemia, a CML soma um investimento de cerca de 200 milhões de euros. Vamos reforçar [o Lisboa Protege] porque temos essa disponibilidade”, continuou, notando que o anúncio oficial deverá acontecer ainda durante este mês.

O autarca notou que, atualmente, estão a ser recebidas as candidaturas referentes à segunda fase, mas que “a dotação está muito longe de estar esgotada”. “Esta decisão [referente ao processo com a Bragaparques] permite ter a confiança de que poderemos abrir uma terceira fase assim que esta segunda estiver terminada”, afirmou.

A CML arrancou em dezembro com a primeira fase do Lisboa Protege, tendo disponibilizado 22 milhões de euros a fundo perdido para apoiar o comércio e a cultura na cidade de Lisboa. No início de março arrancou a segunda fase do programa, disponibilizando mais 35 milhões de euros a fundo perdido às empresas, alargando os critérios de acesso. Dados avançados pelo vereador da Economia e Inovação a meio de fevereiro dão conta de 3.359 candidaturas recebidas, das quais 2.542 já tinham sido pré-aprovadas ou estavam em fase de pagamento.

(Notícia atualizada às 13h34 com mais informação)

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