Uma em cada cinco empresas na UE já se rendeu à “internet das coisas”
Uma em cada cinco empresas na UE tem dispositivos permanentemente ligados à internet. Mas a utilização de IoT nas empresas portuguesas está abaixo da média europeia.
A tecnologia continua a evoluir e isso traz mudanças inovadoras para os utilizadores, incluindo para as empresas. Máquinas, dispositivos e sensores inteligentes conectam-se à rede e comunicam através da internet, resultando na chamada “internet das coisas” (IoT, ou “internet of things”, na sigla em inglês). Na União Europeia (UE), um quinto das empresas com mais de dez trabalhadores já se rendeu a estas tecnologias. Mas Portugal está abaixo da média europeia, com apenas 13% das empresas a utilizarem esta inovação.
Veículos, semáforos, eletrodomésticos, câmaras de vigilância, etc. Como explica o Centro Nacional de Cibersegurança, no seu website, são “todos os aparelhos e objetos que se encontram habilitados a estarem permanentemente ligados à internet, sendo capazes de se identificar na rede e de comunicar entre si”. É este tipo de inovação que a internet das coisas tem trazido para as empresas.
As estatísticas mostram que cada vez empresas adotam este tipo de tecnologias. De acordo com os dados do Eurostat, em 2020, quase uma em cada cinco empresas (18%) na UE (com mais de dez trabalhadores) usavam dispositivos deste género. Numa análise mais fina, percebe-se que esta é uma tendência mais comum entre as grandes empresas (38%) do que nas médias (27%) ou nas pequenas (16%).
No que toca ao tipo de aparelhos e sensores, os dispositivos e sistemas para otimizar o consumo de energia nas instalações das empresas foram os mais populares entre as entidades de maiores dimensão, usados por 21% das entidades, refere o Eurostat. Já as médias e pequenas empresas preferiram dispositivos para rastrear o movimento de veículos ou produtos: 12% e 6%, respetivamente.
Analisando a adesão das empresas dos vários Estados-membros à “internet das coisas”, percebe-se que não há uma tendência definida. A República Checa e a Finlândia lideram a tabela, com mais de 40% das empresas a render-se a estes dispositivos. Atrás aparece a Áustria (32%) e a Bélgica (27%).
No lado oposto, a Roménia e a França são os países onde menos empresas têm destes dispositivos: 7% e 10%, respetivamente. Atrás aparece a Bulgária (12%) e, finalmente, Portugal, com apenas 13%. Ou seja, o país está abaixo da média europeia. Ou seja, apenas uma em cada oito empresas portuguesas se rendeu à “Internet das coisas”.
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