Já saíram 760 trabalhadores da TAP e são precisos mais 500, avisa secretário de Estado Santos Mendes
Hugo Santos Mendes reconhece que existe a "possibilidade" dos trabalhadores da Groundforce ficarem sem os salários de maio, porque a TAP não tem mais meios disponíveis para ajudar a empresa.
A TAP ainda não atingiu um número de trabalhadores que lhe permita salvaguardar a sua situação financeira, avançou o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, em entrevista ao Tudo é Economia, da RTP3. Hugo Santos Mendes repetiu ainda o alerta de Pedro Nuno Santos: a TAP não tem mais meios disponíveis para ajudar a Groundforce com o pagamento dos salários dos seus trabalhadores.
Hugo Santos Mendes destacou que a “TAP não está em condições de ajudar mais a Groundorce” e que espera que não se chegue a uma “situação em que o cenário de insolvência se possa colocar”. Assim, reconhece que existe a “possibilidade” dos trabalhadores ficarem sem os salários de maio, tudo dependendo das negociações que estão a decorrer entre a “Pasogal” e uma nova “entidade privada”.
No que toca à TAP, o secretário de Estado refere que a empresa necessitará de “ter mais saídas, entre 400 e 500”, o que fica abaixo do intervalo apontado quando arrancou a nova ronda de medidas voluntárias que está ainda em curso. Tendo, até ao momento, sido aceites pela TAP um total de “760” saídas voluntárias (resultantes de 1.200 candidaturas), a companhia aérea prepara-se agora para se “dirigir” a este novo “conjunto” de trabalhadores, para poder “apresentar as opções às escolha”.
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