Deutsche Bank empenhado em ter mais mulheres em cargos de topo
O Deutsche Bank diz acreditar que o reforço da diversidade nas suas equipas será positivo e, por isso, comprometeu-se em aumentar o número de mulheres nas posições executivas seniores.
O Deutsche Bank comprometeu-se a aumentar para, pelo menos, 30% a fatia de mulheres entre os seus cerca de 600 executivos seniores, até 2025. Tal implicará, calcula o Financial Times (acesso pago), que 50% das contratações feitas pelo banco alemão, nos próximos anos, para os cargos em causa terão de mulheres.
De acordo com o jornal, o número de posições vagas no Deutsche Bank são consideravelmente limitadas, pelo que o banco só conseguirá cumprir a sua meta se escolher uma mulher para, pelo menos, uma em cada duas dessas oportunidades. Em causa está uma quota autoimposta, explica o FT, mais exigente do que a prevista na legislação germânica.
“A maior diversidade entre os executivos seniores é uma necessidade para nós“, sublinhou o líder dos recursos humanos do banco alemão, defendendo que, deste modo, o banco será “mais forte”, já que existem provas de que equipas mais diversas têm melhores resultados e conseguem adaptar-se de modo mais eficiente ao ambiente em mudança.
Ainda assim, o responsável não quis confirmar os cálculos do Financial Times, tendo feito questão de frisar que a nova quota não irá mudar as contratações, ao nível individual. “Vamos escolher o melhor candidato para a posição”, salientou o líder dos recursos humanos do Deutsche Bank, garantindo que não serão feitos sacrifícios em termos de qualidade.
A quota agora autoimposta pelo Deutsche Bank está em linha com a já adotada por outros bancos. Por exemplo, o Goldman Sachs comprometeu-se a aumentar para 40% a fatia de vice-presidentes até 2025 e o HSBC disse querer ter, pelo menos, 35% das posições de liderança seniores preenchidas por mulheres, no mesmo prazo.
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