Nas notícias lá fora: Criptoativos, chips e desigualdade salarial

  • ECO
  • 31 Maio 2021

Nos EUA, os reguladores sinalizam que vão intervir mais no mercado dos criptoativos. Já a escassez de chips veio para ficar, alerta o CEO da Intel.

Na imprensa internacional, destaque para o aviso dos especialistas de que é preciso fazer mais para descobrir a origem da Covid-19 de forma a tentar prevenir novas pandemias. Na Europa, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres que obrigará as empresas a informarem qual é o salário antes das entrevistas de trabalho. Outra das novidades é a chegada do Twitter Blue, uma espécie de versão premium da rede social.

Bloomberg

Especialista avisa que é preciso descobrir origem da Covid-19 ou haverá nova pandemia

Especialistas norte-americanos em doenças contagiosas avisam que é preciso encontrar a origem da Covid-19 para prevenir ameaças que levem a pandemias no futuro. Para tal, é necessária a cooperação do Governo chinês uma vez que o vírus terá tido a sua origem na província chinesa de Wuhan. Scott Gottlieb, que fez parte da Food and Drug Administration (regulador) na administração Trump e que agora faz parte do conselho de administração da Pfizer, diz que há mais informação que corrobora a teoria de que o vírus escapou de um laboratório em Wuhan: por um lado, a China não mostrou evidência para negar essa teoria e, por outro lado, a procura por sinais de que o vírus emergiu da vida selvagem não trouxe resultados.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Financial Times

Reguladores norte-americanos preparam “perímetro regulatório” para os criptoativos

Os reguladores financeiros dos EUA estão de olho nos criptoativos. Com o aumento da preocupação sobre os riscos deste mercado para os investidores, há cada vez mais sinais de que haverá uma maior intervenção das autoridades, o que representa uma mudança de rumo face à administração Trump. Em entrevista ao Financial Times, o novo “comptroller of the currency” (“controlador da moeda”), Michael Hsu, disse esperar que os reguladores trabalhem em conjunto para definir um “perímetro regulatório” para os criptoativos. Outro sinal de que há uma nova abordagem nos EUA a este mercado é a realização da primeira reunião da equipa dedicada à mundo cripto composta por membros de três reguladores bancários, incluindo a Reserva Federal.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

Reuters

CEO da Intel avisa que falta de chips pode durar anos

O CEO da Intel diz que a escassez de semicondutores é uma crise que pode demorar vários anos até ser resolvida. O problema tem afetado algumas linhas de produção de automóveis e também é sentido noutros setores de produtos eletrónicos. Pat Gelsinger explicou que a pandemia foi o catalisador desta falta de chips uma vez que impulsionou a tendência do trabalho e estudo a partir de casa. O CEO da tecnológica norte-americana considera que a indústria já deu os passos necessários para resolver o problema no curto prazo, mas poderá demorar anos para solucionar a falta de capacidade de fundição, os substratos e as componentes.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

El Economista

Empresas poderão ter de revelar salário antes das entrevistas

A Comissão Europeia apresentou uma proposta sobre a transparência remuneratória para tentar garantir que tanto homens como mulheres recebam o mesmo salário para o mesmo posto de trabalho. Nesta proposta incluiu-se a obrigação de as empresas revelarem o salário antes das entrevistas de trabalho e a possibilidade dos trabalhadores solicitarem informação sobre os salários por sexo e categoria de trabalhadores da empresa. Caso a proposta venha a ser aprovada, as grandes empresas terão também de revelar a diferença salarial entre homens e mulheres.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Tech Crunch

Serviço de assinatura mensal no Twitter pode chegar em breve

O Twitter Blue, uma assinatura mensal de 2,99 dólares, poderá chegar em breve para os utilizadores da rede social. O serviço inclui ferramentas como o botão desfazer, bem como um modo de leitor, que transforma threads de tweets em “texto fácil de ler”. Utilizadores que aderirem ao serviço também deverão poder alterar a cor do ícone da app e do tema da timeline, e organizar os tweets em coleções.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (conteúdo em inglês, acesso livre)

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