Trabalhadores da Groundforce avançam para greve a partir de 12 julho
Trabalhadores da Groundforce avançam para greve parcial a partir de 12 de julho. Os trabalhadores vão assegurar a prestação dos serviços mínimos.
Os trabalhadores da Groundforce vão parar a partir de 12 de julho. Os sindicatos que os representam, Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA), anunciaram, em comunicado, que entregaram esta segunda-feira um pré-aviso de greve na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
Os sindicatos informam que este aviso prévio de greve vai ter efeitos em todos os aeroportos portugueses. A primeira greve parcial está agendada para o dia 12 de julho à primeira e à última hora de cada horário dentro de turno de trabalho, por tempo indeterminado, assim como toda e qualquer forma de prestação de trabalho suplementar ou trabalho em dia feriado, por tempo indeterminado. Os sindicatos entendem que não têm de marcar serviços mínimos.
Para a greve marcada das 00:00 horas do dia 16 de julho de 2021 às 24:00 horas do dia 18 de julho, os trabalhadores assegurarão os serviços necessários à segurança e manutenção dos equipamentos e instalações.
Nos “serviços mínimos” garantidos pelos trabalhadores está incluída “a realização dos voos necessários à satisfação de problemas críticos relativos à segurança de pessoas e bens, nomeadamente, os voos ambulância, os de situações de emergência declarada em voo – designadamente por razões de ordem técnica ou meteorológica – e ainda de outros que, pela sua natureza, tomem absolutamente inadiável a assistência em voo”.
No que respeita às regiões dos Açores e da Madeira, os trabalhadores da Groundforce comprometem-se a assegurar “a primeira aterragem e descolagem na rota entre o Continente e os Açores”, “a primeira aterragem e descolagem na rota entre o Continente e a Madeira” e “a primeira aterragem e descolagem no voo entre o Funchal e o Porto Santo”.
Numa altura que Alfredo Casimiro anunciou que os trabalhadores da Groundforce vão receber o salário de junho por tranches, os sindicatos lembram que a Groudforce não está a cumprir com o Acordo de Empresa, “pela falta de pagamento aos trabalhadores nomeadamente os subsídios de férias, anuidades vencidas, atualização das posições remuneratórias relativas a evolução nas carreiras profissionais e o pagamento do prémio de distribuição de lucros relativo ao ano de 2019”.
Os Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação recordam ainda que desde a pandemia da Covid-19, a SPdH já perdeu cerca de 1.000 trabalhadores que não viram os seus contratos renovados. Culpam ainda “a instabilidade acionista quer por parte do acionista privado quer por parte da TAP”, assim como “a falta de resposta concreta do Governo de Portugal”.
(Notícia atualizada às 18H01)
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