“Aquilo que está no OE2021 é para ser executado em 2021”, diz João Oliveira
O líder comunista avisa o Governo de que recusa deixar para o Orçamento do Estado de 2022 aquilo que foi negociado para 2021.
O PCP recusa deixar para o Orçamento do Estado de 2022 (OE2022) aquilo que foi negociado para 2021. O aviso é deixado pelo líder comunista, João Oliveira, pouco tempo antes de se sentar com o Governo para fazer o balanço das medidas concretizadas. Em entrevista ao Público e à Renascença, faz questão de separar as águas e garantir também que a negociação orçamental não serve para discutir legislação laboral.
“Nós nem sequer queremos dar ao Governo o pretexto para dizer ‘não foi feito agora, mas há de ser feito em 2022′”, diz João Oliveira, notando que “isso não será uma resposta aceitável” e que “aquilo que ficou inscrito em 2021 é para ser executado em 2021”. Assim, sublinha que a execução do OE2021 é um “elemento imprescindível” para a aprovação do OE2022.
O líder comunista adiantou que nas discussões para o OE2022, o PCP vai insistir no aumento das pensões e na gratuitidade das creches. Além disso, João Oliveira falou ainda na legislação laboral, garantindo que “é preciso mudar a lei laboral e não a considerar uma espécie de vaca sagrada em que não se possa mexer”. “É preciso que seja alterada para melhor, revogando as normas mais gravosas”, rematou.
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