Governo britânico planeia emitir certificado de vacinação a partir de setembro
O Governo decidiu não emitir o certificado este mês porque discriminaria os mais jovens que ainda não receberam a segunda dose da vacina.
O Governo britânico planeia emitir a partir de setembro certificados de vacinação contra a covid-19 em Inglaterra, que serão necessários para entrar em bares e restaurantes, para evitar uma outra onda do novo coronavírus, revelou um jornal este sábado.
Segundo o “The Times“, o executivo britânico acredita que a emissão desse documento estimulará os jovens a completarem a sua vacinação, levando em consideração que aqueles que não se vacinam estão a aumentar o contágio da variante delta, que predomina atualmente no Reino Unido.
De acordo com o jornal, o Governo decidiu não emitir o certificado este mês porque discriminaria os mais jovens que ainda não receberam a segunda dose da vacina. No dia 19 de julho, as últimas restrições serão levantadas em Inglaterra e, assim, manter distância social ou usar máscaras passará a ser opcional, embora a oposição política e especialistas peçam para as máscaras no transporte público.
O Governo estima que a partir de meados de setembro, segundo o jornal, todos os maiores de 18 anos terão recebido as duas doses da vacina e poderão obter o certificado, que no Reino Unido passaram a se chamar “passaporte de vacinação”.
“No outono, os passaportes poderão tornar-se um importante instrumento que nos permitirá manter” a economia aberta, disse ao jornal uma fonte de Downing Street. Até ao momento, 86,8% da população adulta recebeu a primeira dose e 65,3% dos adultos as duas doses.
De acordo com os dados oficiais mais recentes, 35.707 novas infeções e 29 mortes foram registadas no Reino Unido na sexta-feira. A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.013.756 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 185,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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