Variante Delta domina no país, mas Gamma está a aumentar em Lisboa
A variante Delta teve uma frequência relativa de 98,3% no país, na penúltima semana de julho. Em Lisboa apesar de se manter dominante, verifica-se um aumento da Gamma.
A variante Delta do coronavírus continua a ser dominante no país, verificando-se uma frequência relativa de 98,3% na semana terminada a 25 de julho. Ainda assim, a variante Gamma, inicialmente detetada no Brasil, voltou a ganhar expressão, surgindo na região de Lisboa e Vale do Tejo, de acordo com o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Em todas as regiões do país, a frequência da variante Delta está acima de 95%, correspondendo mesmo a 100% dos casos identificados na penúltima semana de julho no Algarve, na Madeira e no Norte, revela o último relatório sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal.
Evolução da frequência relativa da variante Delta
Já em Lisboa e Vale do Tejo, a Delta representa 97,2% dos casos, o que se trata de uma diminuição do peso face às semanas anteriores. Esta redução é acompanhada de um aumento da expressão da variante Gamma, associada inicialmente ao Brasil (Manaus), na região da capital.
Apesar deste comportamento em Lisboa, o INSA sublinha que “a frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1) mantém-se baixa e sem tendência crescente”. Ambas as variantes “apresentaram uma frequência de 0,4%” na penúltima semana de julho.
Já a mutação Delta Plus, que inicialmente causou alguma preocupação, “tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana” terminada a 20 de junho. Foram detetados apenas seis casos desta “sublinhagem Delta” durante o período entre 12 e 25 de julho, segundo sinaliza o relatório do INSA.
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