Obras na Ajuda deixam portas a um metro do chão? São casas da GNR desocupadas, explica Medina
Com as obras, algumas casas na Ajuda acabaram por ficar com a porta a mais de um metro do chão. Depois de críticas de Rui Rio, autarca lisboeta explica que casas estão vazias e têm outra entrada.
Imagens de casas em Lisboa com as portas da rua a cerca de um metro do chão levantaram polémica esta semana, motivando o líder do PSD a escrever críticas no Twitter ao que chamou de “padrões de rigor do terceiro mundo”. A resposta do presidente da Câmara lisboeta não tardou, com a explicação para o fenómeno: “as casas são da GNR, estão desocupadas e a entrada é pelo outro lado, pelo pátio do quartel”.
Em causa estão algumas casas na Calçada da Ajuda, cujas portas se encontram a mais de 1,5 metros do chão, devido às obras no Palácio da Ajuda. Rui Rio partilhou a notícia que dava conta deste facto, comentando que “a Câmara de Lisboa bem pode ser motivo de orgulho para qualquer português… que simpatize com os padrões de rigor do terceiro mundo”.
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Já Fernando Medina, atual presidente da autarquia lisboeta, respondeu ao líder do PSD apontando que “as casas são da GNR, estão desocupadas e a entrada é pelo outro lado, pelo pátio do quartel”. O candidato a mais um mandato à frente da CML ironizou ainda que Rui Rio poderia “prosseguir com a silly season“.
Este problema, motivado pela intervenção no monumento nacional, são do conhecimento do presidente da Junta de Freguesia da Ajuda, que sinalizou, em declarações citadas pela TVI24, que as casas não estão habitadas e que as obras eram urgentes. O autarca apontou ainda que era necessário abrir a via ao trânsito automóvel, mesmo sem estar tudo concluído, sendo que irá ainda ser completado o acesso às portas.
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